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Presidente eleito do TCE cita “baixa escolaridade de gestores” e destaca intenção de criar cursos na Escola de Contas

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O presidente eleito do TCE pretende implantar o curso de gestão, com duração de dois anos, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC)

O presidente eleito do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, afirmou em entrevista, nesta terça-feira (07.11), destacou como prioridade da gestão biênio 2024/2025, criar curso da Escola de Contas para auxiliar gestores.

“Uma das intenções que temos: é criar aqui em nossa Escola de Contas, um curso de gestão, um curso de dois anos de duração, com reconhecimento do MEC, nós quando analisamos a qualidade do nosso gestor, a gente vê que a escolaridade é baixa”, afirmou Sérgio Ricardo.

Segundo o conselheiro, o Tribunal de Contas buscará com tecnologia auxiliar gestores mais eficientes no Estado. “Queremos preparar o cidadão para ser prefeito. ”

“Todo cidadão de uma cidade, quando ele gosta de política ele quer ser vereador, todo vereador quer ser presidente da Câmara, todo presidente da Câmara e todo vereador quer ser deputado estadual, todo deputado estadual quer ser presidente da Assembleia, todo presidente da Assembleia o deputado estadual quer ser deputado federal, quer ser senador, quer ser governador, ou seja, todos têm o desejo de gerir”, afirmou.

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Sérgio Ricardo, que se candidatou à Prefeitura em 2007, citou a sua própria trajetória política como exemplo. Ele afirma que dois anos antes iniciou um curso de gestão de cidades. “Um dos nossos projetos aqui é criar esse curso permanente para gestores e futuros gestores, porque só tem um dinheiro público, e, esse dinheiro público tem que ser bem investido.”

Além da continuidade aos trabalhos da gestão atual, liderada pelo presidente José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo quer inovar e buscar ser mais eficiente com tecnologia, para auxiliar os gestores a serem mais eficientes. “Vamos continuar trabalhando pelo bem de Mato Grosso. ”

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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