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Presos durante a campanha, vereadores de Cuiabá e VG não se reelegem

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Presos durante a campanha eleitoral deste ano, os vereadores Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), de Cuiabá, e Pablo Pereira (União), de Várzea Grande, não obtiveram sucesso nas urnas. Ambos ficaram como suplentes de seus partidos.

Paulo Henrique e Pablo Pereira foram presos em 20 de setembro, último dia previsto para que candidatos no pleito deste ano fossem detidos por mandado judicial.

O emedebista foi detido na 2ª fase da Operação Ragnatela, denominada Publicare. Ele é acusado de ser um ‘elo’ da facção criminosa com servidores públicos ligados à pasta da Ordem Pública.

De acordo com as investigações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), o ainda vereador pressionava os servidores para liberar licenças e alvarás de shows promividos pela facção criminosa Comando Vermelho. Investigações apontam que ele recebeu dinheiro em sua conta e de assessores próximos como forma de pagamento por sua interlocução em prol da organização criminosa.

O parlamentar foi solto no dia 25 de setembro, por meio de um habeas corpus concedido pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Na decisão, o magistrado determinou que ele ficasse afastado do mandato e usasse tornozeleira eletrônica. O vereador nega as acusações.

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ESQUEMA NO DAE-VG

Já Pablo Pereira foi preso na Operação Gota d’Água, deflagrada pela Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor), que apurou um esquema de corrupção na diretoria comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande. As investigações apontam um aparelhamento político do setor, com vistas a favorecer Pereira, além de um esquema de cobrança de propina perante à população, que sofre com a falta de água em suas residências na cidade.

A Polícia Civil identificou diversas situações em que foi dificultado o acesso dos moradores à ligação de água, com problemas artificialmente criados, além da cobrança de propina para realizar serviços aos moradores que era de obrigação do Departamento, como a ligação para água encanada.

Ainda de acordo com as investigações, os crimes eram de conhecimento do chefe do setor, que é apontado como um dos líderes da organização criminosa, junto com o vereador. O esquema, segundo a polícia, gerou um prejuízo de mais de R$ 11 milhões ao município, desde 2019.

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Preso no dia 20 de setembro, Pereira conseguiu um HC no dia 23, por meio de decisão do desembargador Gilberto Giraldelli. Ele determinou que o parlamentar permanecesse afastado do mandato e também seja monitorado por tornozeleira eletrônica.

No dia em que deixou a prisão, Pereira foi recebido com festa com direito a fogos de artifício no seu comitê eleitoral. No entanto, o desgaste por conta da operação pode ter afetado seu desempenho nas urnas.

Ele recebeu 1.719 votos, ficando na 2ª suplência do União Brasil, que elegeu três vereadores.

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Hospitais privados e filantrópicos de MT poderão atender pacientes do SUS para abater dívidas federais   

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Equipe técnica do Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (02), a representantes e gestores de hospitais e clínicas particulares e hospitais filantrópicos, o programa Agora Tem Especialista, do Governo Federal, que permitirá que essas entidades atendam pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. Durante a reunião, que aconteceu no auditório do Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), foi apresentado as especificações para que os hospitais possam participar do programa.

De acordo com o Ministério da Saúde, o programa foi criado com objetivo de reduzir as filas de espera no SUS e permitir que hospitais privados e filantrópicos possam oferecer atendimento gratuito a pacientes do SUS em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. O assessor institucional para assuntos federativos da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adalberto Fulgêncio dos Santos Junior reforçou que o programa visa ampliar o atendimento médico para melhorar o fluxo de cirurgias eletivas e de consultas especializadas.

“É uma movimentação muito vantajosa para os dois lados. Para os hospitais você pode ter vantagem de ter o CND, ou seja, ficar limpo na praça e a possibilidade de prestar serviço sem uma habilitação, com o processo normal, ordinário de habilitação, e ainda criar um vínculo com o SUS. Aquela instituição que se interessou em participar do programa procure o Sindessmat, o primeiro encaminhamento é esse, e vamos averiguar caso a caso, mas sabemos que na maioria deles é bem vantajosa fazer essa transação tributária.”

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A diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West, destacou o papel do Sindicato em reunir os principais players da saúde privada no estado e o interesse das entidades em contribuir com o programa do Governo.

“Tivemos um auditório lotado, isso mostra o interesse das entidades em participarem do programa e vontade de estarem regulares perante sua situação tributária. O Sindessmat neste momento vai ser um importante elo entre o setor público e privado e vai dar encaminhamento àquelas entidades que queiram aderir ao programa e atender pacientes do SUS”, pontuou Patrícia.

“É uma oportunidade também das entidades conseguirem a certidão negativa, renegociar seus débitos e abrir as portas para criar esse relacionamento com o setor público. É um pontapé inicial para uma parceria importante para aquelas empresas que optarem por fazer a adesão ao programa e o sindicato está à disposição para fazer esse elo com o Ministério da Saúde”, completou

Para o deputado Lúdio Cabral, que também participou da reunião, o Agora Tem Especialista é uma oportunidade ímpar para que o Governo consiga acelerar os atendimentos e com um padrão de qualidade muito alto à população.

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“O Brasil tem um problema sério, que é o tempo de espera da população para ter acesso a consultas com especialistas, a exames complementares especializados e às cirurgias. Então, a rede de atendimento à população precisa de mais agilidade para dar conta disso e ela precisa ser ampliada, então o objetivo do Ministério da Saúde é ampliar a oferta de serviços nessas áreas, por meio de várias estratégias e da parceria com o setor privado”, pontuou Cabral.

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