MATO GROSSO
Professora cria pesquisa para popularizar consumo de plantas alimentícias não convencionais em MT
MATO GROSSO
Ora-pro-nóbis, Taioba, Beldroega, Peixinho, Fisális, quiabo de metro, capuchinha, vinagreira e batata yacon são bastante utilizados em algumas regiões do país, porém, totalmente desconhecidos em outras. Muitas dessas plantas crescem espontaneamente no solo por serem facilmente adaptáveis a diferentes ambientes.
Diante desses fatores, os professores e estudantes dos cursos de técnico em enfermagem e agropecuária da Escola Técnica Estadual de Sinop estão desenvolvendo o projeto “Plantas alimentícias não convencionais (PANC) na região de Sinop: conhecimento, usos e segurança alimentar”, a fim de ampliar o conhecimento da população sobre o potencial sustentável do consumo desses tipos de vegetais.
A pesquisa conta ainda com a participação de pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e da Universidade de Kiel, na Alemanha. O projeto também recebeu apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).
Com as informações coletadas em trabalhos de campo, foi possível traçar o perfil de consumo; identificar as espécies mais facilmente encontradas e analisar os aspectos sócio-histórico-culturais, etnofarmacológicos e linguísticos. Há ainda o interesse em analisar o potencial das plantas para o desenvolvimento de medicamentos.
O estudo também tem o objetivo de aprimorar as técnicas de plantio de cultivo, além da disponibilização de um glossário etnobotânico para ampliação da consciência alimentar e o resgate dos saberes populares. Toda a proposta também está enquadrada na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da região.
Para a coordenadora Simone Guarnieri, a pesquisa vai impactar diretamente na produção científica do estado e também na possibilidade de geração de resultados inéditos na área. Além disso, o trabalho também promove a valorização dos saberes tradicionais que estão presentes na rotina da população.
“Com esse projeto de pesquisa, a gente espera despertar nos agricultores envolvidos uma nova fonte de produção de renda, tocando a complexidade econômica da região, com potenciais na integração de políticas agrícolas e ambientais, que gerem benefícios econômicos. Por exemplo, fomentar a comercialização dessas plantas nas feiras livres da região”, explicou Simone.
Os benefícios variam de acordo com a planta e já atraem muitos pesquisadores e chefs de cozinha que têm introduzido as PANCs em receitas gourmets e diferenciadas em restaurantes de grandes centros urbanos.
Simone contou que entendeu realmente a importância do tema quando percebeu que, além de diversificarem a alimentação, as plantas são importantes para a preservação da fauna e flora brasileira, exigindo um cultivo simples que resulta em um baixo impacto ambiental.
“As PANCs têm várias vantagens em relação às hortaliças convencionais, o que as torna interessantes e valiosas em diversos aspectos: diversidade nutricional, adaptação local e resistência a pragas. A gente destaca também outras características, como o menor uso de água, aumento da biodiversidade, variedade na dieta, resiliência alimentar, respeito às tradições e potencial para novos produtos”, afirmou a coordenadora do projeto.
Para a continuidade da pesquisa, os alunos e professores construíram um jardim com diversas plantas comestíveis e que não são encontradas em mercados ou outros espaços. O espaço é mantido e cultivado a partir do trabalho coletivo de todos os servidores e alunos da ETE de Sinop.
O Projeto “Plantas alimentícias não convencionais (PANC) na região de Sinop: conhecimento, usos e segurança alimentar” segue pelos próximos sete meses, com previsão de encerramento para abril de 2024. Ao final do projeto, a população vai contar com a disponibilização gratuita de um glossário com todas as informações colhidas durante o projeto de pesquisa.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.
A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.
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