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Profissionais do novo CEIC Clóvis Dias Ferreira participam de formação visando o início das atividades escolares

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Profissionais da educação que irão atuar no novo Centro Educacional Infantil Cuiabano (CEIC) Clóvis Dias Ferreira, localizado no Loteamento Voluntários da Pátria, na região do bairro Pedra 90, participam até o próximo dia 23, de um ciclo de formação visando o início das atividades educacionais, na semana que vem. As obras da unidade foram entregues pela gestão Emanuel Pinheiro no último mês de maio. O maior Centro Educacional Infantil Cuiabano, modelo criado pela atual administração, da rede pública municipal de educação, vai atender 176 crianças do Maternal, Jardim I e II, na faixa etária de 1 ano e 1 mês a 3 anos e 11 meses de idade.

Na próxima segunda-feira (28), começam as atividades escolares no novo Centro Educacional. No ciclo de formação são abordados temas como Direitos e Deveres dos Profissionais da Educação, Código de Ética dos Agentes Públicos, Estatuto da Criança e do Adolescente, Práticas de Inclusão e Flexibilização Curricular na Educação Infantil, Alimentação Escolar, Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), Rotina Universalizada e programas e projetos desenvolvidos pelas unidades como o Programa Quem Falta, Faz Falta voltado a frequência e permanência da criança na Educação Infantil, Rede de Prevenção às Situações de abuso e violência contra a criança, entre outros.

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A diretora Kélvia Leticia Santos Machado disse que o aprendizado que os profissionais terão nesta formação, é voltado para atender os estudantes. “Estamos em formação, aprendendo sobre os cuidados com as crianças. Todo aprendizado que teremos nesses dias foram pensados para que possamos atender da melhor maneira possível nossos estudantes. Nosso maior foco é que eles sejam bem atendidos, para que possam se desenvolver plenamente. Essa preparação é só o começo para que a gente tenha um semestre maravilhoso. Para isso contamos também com o apoio da comunidade, para fortalecermos esse vínculo, escola e famílias”, disse ela.

A Técnica em Manutenção e Infraestrutura (TMIE), na função de Auxiliar de Serviços Gerais Francilene da Cruz França disse que o ciclo de formação é fundamental. “Hoje estamos tirando o dia para aprender mais sobre como atender os nossos estudantes. Hoje estamos sendo incentivados e ampliando nossos conhecimentos. Nosso principal objetivo é atender a nossa comunidade, as crianças”, disse Francilene. “Eu particularmente venho sonhando com essa unidade há muito tempo. Eu moro na região. Acompanhei a obra e hoje estou muito contente e cheia de expectativas. Estamos cheios de amor, para receber as crianças.

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A coordenadora pedagógica Rosenilde Lindolfo disse que está pronta para auxiliar os profissionais da unidade. “A comunidade está muito contente e os pais não veem a hora de iniciar as atividades na unidade. Estamos todos muito felizes. Após a formação, esta semana teremos reuniões internas com as Técnicas de Desenvolvimento Infantil para que possamos preparar a unidade para receber os estudantes”, disse a coordenadora.

A coordenadora de Formação, Eliane Oliveira Mendes Quinhone falou sobre o Programa Inicial para Nova Unidades. “Esta é mais uma ação que demonstra a preocupação da Secretaria Municipal de Educação com a qualidade do atendimento às crianças, com a importância que o cuidar e educar assume, desde os bebês, para garantir o melhor a todas as crianças”, destacou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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