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Profissional de Confresa vence o SuperChef da Educação e terá prato incluído no cardápio escola

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A vencedora do SuperChef da Educação – Melhores Receitas Rede Estadual de Ensino – foi Vanessa dos Santos, da Escola Estadual Teotônio Carlos da Cunha Neto, de Confresa, que ganhou um notebook e terá a receita inclusa no cardápio escolar da Secretaria Estadual de Educação (Seduc-MT), em 2024. A final do concurso foi nesta quarta-feira (11.10).

A ganhadora preparou um macarrão primavera. Ela afirmou que pensou em um prato fácil e que agradaria a maioria dos alunos, com muitos temperos regionais.

“E deu super certo e hoje estou feliz por essa conquista que não é somente minha, mas de todos os profissionais da Educação e, principalmente, dos alunos porque muitos ainda têm essa alimentação como principal do dia”, disse.

Em 2º lugar, ficou Valéria dos Santos Batista, da Escola Estadual Militar Tiradentes, em Pontes e Lacerda, que preparou uma moqueca nutritiva de banana da terra e cenoura e recebeu como prêmio um aparelho celular. Já em 3º lugar, ficou Patrícia dos Reis, da Escola Estadual Maria Quitéria de Castanheira, de Juína. Ela fez um prato de escondidinho de batata doce com carne moída e arroz e ganhou um tablet.

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O evento teve como objetivo valorizar o papel dos profissionais da nutrição escolar na promoção da alimentação saudável e adequada no ambiente escolar, além de incentivar a utilização de alimentos da agricultura familiar, conforme determina o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

As receitas foram preparadas pelos finalistas, que representaram as 14 diretorias regionais de educação. Durante a competição, os concorrentes foram divididas em três baterias e tiveram 1 hora e 30 minutos para produzir os pratos e apresentá-los aos jurados.

Os critérios avaliados pelos renomados chefs Rafael Caliman, Emerson Domingues e Raphael Maimoni, incluíram o modo de preparo, boas práticas, apresentação, sabor, organização da bancada, limpeza, manipulação dos alimentos, higiene e tempo de produção.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que além do reconhecimento pelo esforço e criatividade, o governador Mauro Mendes irá entregar os prêmios pessoalmente, em data a ser agendada com governador no Palácio Paiaguás. “Elas vão oferecer um almoço especial ao governador, que vai experimentar um dos pratos que estará no cardápio escolar no ano que vem”.

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O chef Rafael Caliman ressaltou a importância de priorizar a alimentação escolar como base para o bem-estar físico e emocional, permitindo que os alunos desenvolvam hábitos alimentares saudáveis. Segundo ele, essa é uma forma de levar a nutrição para todos os estudantes da rede, contribuindo para um bom desempenho escolar.

Todos os 14 finalistas receberam certificados e um prêmio por antecipação do Instituto de Gastronomia das Américas (IGA). Elas tiveram a oportunidade de participar de um workshop de gastronomia online em seus municípios.

A competição SuperChef da Educação reforça o compromisso da Seduc-MT em promover uma alimentação saudável e adequada nas escolas, valorizando o trabalho dos profissionais da nutrição e incentivando a utilização de alimentos provenientes da agricultura familiar.

“Essa iniciativa contribui para a formação de hábitos alimentares saudáveis entre os estudantes, garantindo seu bem-estar e desenvolvimento”, finalizou a coordenadora de Alimentação Escolar da Seduc, Luana Leão.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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