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Programa Mais MT Muxirum inicia aulas para alunos de Cuiabá

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Alunos da primeira turma de 2022 matriculados no programa Mais MT Muxirum, em Cuiabá, participaram nesta quarta-feira (23.03) da aula inaugural realizada na Escola Estadual de Desenvolvimento Integral de Educação Básica (Edieb) Professor Antônio Cesário de Figueiredo Neto. A iniciativa do Governo de Mato Grosso visa erradicar o analfabetismo até 2025. O programa atende adultos e jovens a partir dos 15 anos, tanto da zona urbana como da zona rural os ensinando a ler e a escrever.

“O nosso ponto de partida é incentivar o estudo e reforçar com cada uma dessas pessoas que é possível aprender independentemente da idade. O programa é de uma credibilidade grande e todos são bem atendidos”, destacou Manoel Sátiro Silveira, responsável pelo Mais MT Muxirum.

Empolgada com a oportunidade, Helena Oliveira da Silva, 66 anos, conta que esta é sua nova tentativa, mas que está confiante no processo de aprendizagem. Ela é moradora do bairro Itapajé, em Cuiabá.

“Sentimos muita vergonha de não saber ler e escrever. É ruim chegar em um restaurante e não saber ler o cardápio, por exemplo. Durante muitos anos passei por várias instituições e não consegui me adaptar e aprender da forma correta. Coloquei uma meta para eu mesma e sei que agora vou aprender”, disse.

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Casada com um professor e mãe de 3 filhos formados na universidade, Zilma Carvalho, 54 anos, enfrentou todos os seus medos para chegar até a sala de aula. Segundo ela, é um processo longo para vencer a vergonha, o preconceito e iniciar um novo sonho: cursar Teologia.

“Meus filhos e meu marido sempre me incentivaram a estudar, tentavam me ensinar, mas eu tinha uma resistência quanto a isso. Quando cheguei à escola, fui muito bem acolhida por toda a equipe e estou muito feliz por quebrar essa barreira”, afirmou.

As aulas na escola Cesário Neto são ministradas duas vezes por semana e conta com turmas matriculadas nos períodos vespertino e noturno. A primeira turma é formada por 12 mulheres.

“Disponibilizamos com muito carinho uma sala para que estes alunos pudessem participar das aulas de alfabetização. Para nós, é uma honra poder iniciar este projeto tão importante e transformador na vida destas pessoas”, pontuou Fabia Elaine Ferreira de Melo, diretora da unidade.

Nos 107 municípios do interior do Estado, que já aderiram ao programa este ano, as aulas começam no dia 4 de abril. O Mais MT Muxirum é desenvolvido por meio do regime de colaboração entre o Governo do Estado e o município, com atendimento flexibilizado quanto ao local – pode ocorrer em centros comunitários, igrejas, escolas – e com turma reduzida, de 10 a 15 alunos no máximo.

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O governo executa o apoio técnico e pedagógico, realizando a formação de profissionais, avaliações externas, premiação de escolas e acompanhamento das ações. Para este ano, a expectativa da Secretaria de Estado de Educação é atender cerca de 30 mil pessoas em 2022. O investimento é de R$ 14,7 milhões ao ano.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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