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Projeto EducArte 2025 incluirá pintura comunitária e exposições itinerantes entre suas atividades

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O Projeto EducArte, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), terá as atividades fortalecidas em 2025. A iniciativa utiliza como ferramentas a arte e a cultura em 200 escolas da rede, incluindo duas escolas indígenas e uma unidade quilombola, para incentivar a expressão artística dos estudantes.

Em 2024, foram destinados, R$ 3,5 milhões para formação cidadã de mais de 12 mil estudantes do ensino fundamental e do ensino médio, consolidando as ações em áreas como pintura, teatro, dança e música por meio de oficinas e eventos.

Segundo o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, os projetos para 2025 continuarão priorizando o fortalecimento da educação, além da valorização de diversas expressões artísticas.

“Com isso, preparamos os estudantes para serem cidadãos críticos e criativos”, destaca o secretário.

Entre as iniciativas planejadas, destacam-se a pintura e artes visuais, expansão das atividades com novos projetos pedagógicos, incluindo novidades como pintura comunitária e exposições itinerantes que permitirão maior visibilidade aos talentos locais, inclusive, a educação especial e a socioeducação.

No campo das artes visuais serão realizadas ações com foco em pintura, escultura e outras formas de expressão artística. Serão realizados projetos pedagógicos, como pintura comunitária, murais urbanos e exposições itinerantes, que permitirão à comunidade conhecer e interagir com as produções resultantes de trabalhos em sala de aula.

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Na área de teatro, a Seduc promoverá a realização de workshops de atuação e produções. Na dança, a ênfase será para a realização de espetáculos e workshops, fortalecendo a ligação com manifestações como siriri, cururu, rasqueado cuiabano, além de diversos estilos, como balé, dança contemporânea, hip-hop, forró e samba.

Outro objetivo para 2025 é o fortalecimento das formações musicais e festivais, como a 2ª edição do Voices of School que, desta vez, contemplará todas as 13 diretorias regionais de educação e não apenas a Diretoria Metropolitana de Educação como ocorreu em 2024 por uma questão de logística.

Além dos estudantes, o EducArte também irá contemplar professores com cursos e workshops para capacitá-los nas diversas áreas artísticas, visando a atualização das metodologias de ensino e a promoção de abordagens interdisciplinares.

Alan Porto observa que o projeto leva crianças e adolescentes a experimentar de forma intensa o prazer pelo aprender. De acordo com ele, eles constroem o conhecimento também a partir das interações que estabelecem com o meio e com as outras pessoas que participam do projeto.

“O ano de 2025 se mostra promissor, com a expectativa de que o programa continue impactando positivamente a formação integral dos alunos, construindo uma sociedade mais inclusiva e consciente de sua identidade cultural”, completa o secretário.

Ações em 2024

Entre as ações realizadas em 2024, foram entregues kits banda para 153 escolas, com investimento de R$ ,6 milhões para aquisição de trompetes, trombones, trompas de marcha, euphonium, tubas, além de percussão como caixa tenor de marcha, bumbo de marcha e pratos.

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O projeto Piano Gente também foi ampliado, atendendo 50 escolas em diferentes regiões do estado. No período, também foi criada a nova portaria da Capelania Escolar.

Fabio Lima da Cruz, coordenador do EducArte na Seduc, disse que a arte, como elemento central no processo educativo, tem o potencial de despertar a criatividade e o pensamento crítico dos alunos, preparando-os para os desafios do futuro.

“Não há como mensurar todo o seu benefício na vida dos estudantes e das escolas contempladas com o projeto”, pondera o coordenador.

EducAção 10 Anos

O investimento do Governo de Mato Grosso que leva arte, música e comunicação como conteúdo complementar às práticas pedagógicas envolve duas políticas educacionais do Plano Educação 10 Anos: Projetos Pedagógicos Integrados e a Política de Bem-Estar Escolar.

No total, o EducAção 10 Anos é formado por 30 políticas educacionais e mais de 150 ações em andamento que, desde 2019, objetivam colocar a educação pública estadual entre as cinco mais bem avaliadas no país antes de 2032.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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