MATO GROSSO
Projeto Educarte chega à Escola Sagrado Coração de Jesus e reforça identidade cultural Boé-Bororo
MATO GROSSO
Comentários de estudantes e professores da instituição refletem o impacto positivo do Educarte. Rudnei Alves de Oare, estudante de 14 anos, expressa entusiasmo com a chegada do projeto à sua escola, destacando a importância de aprender sobre a cultura Boé-Bororo através de suas músicas e danças, assegurando assim a continuidade das tradições. Por outro lado, o professor Mariel Marcicoto Bento vê o projeto como facilitador pedagógico, integrando tecnologias educacionais que respeitam o princípio intercultural mantido pela escola.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, enfatiza a relevância do olhar intercultural promovido pela Escola Sagrado Coração de Jesus e como o Educarte se alinha a este princípio, valorizando não apenas os saberes tradicionais, mas também incorporando práticas contemporâneas de ensino. Este projeto, afirma Alan, contribui significativamente para o intercâmbio de conhecimento e inovação tecnológica, colaborando para um ambiente educacional mais atraente e integrado à comunidade.
O Educarte, segundo a Seduc-MT, fundamenta-se em políticas educacionais robustas, como os Projetos Pedagógicos Integrados e a Política de Bem-Estar Escolar, formando uma base sólida para a educação até o ano de 2032. Desde sua implantação em 2029, tem sido eficaz em integrar a arte ao dia a dia pedagógico, fomentando a valorização cultural das etnias indígenas e oferecendo novas perspectivas de aprendizado. A expectativa é ampliar o alcance do Educarte às escolas indígenas, com 70 unidades em 42 municípios e mais de 11 mil estudantes matriculados.
Fábio Lima da Cruz, líder do Educarte, comenta sobre como o projeto reflete a possibilidade da educação, permeada pela arte e cultura, atuar como crucial ferramenta de transformação social. “Através de oficinas de danças e cantos ancestrais Boé-Bororo, o projeto não somente transmite conhecimento, mas celebra a identidade e história de uma das etnias mais emblemáticas de Mato Grosso, fortalecendo o protagonismo e valorização cultural dos povos originários”.
Impacto Pedagógico
Adotando uma postura de investigação, o Educarte propõe uma abordagem transversal do conhecimento. Através deste projeto, os estudantes são encorajados a explorar um fazer artístico que vai além da expressão pessoal, estimulando um processo pessoal de emancipação.
Para a Seduc, essa estratégia não apenas melhora a proficiência dos estudantes nas várias modalidades de ensino, mas também promove a integração de novos conhecimentos, criando um cenário onde a arte e a educação caminham lado a lado na trajetória educacional.
Infraestrutura moderna
Em maio, o Governo de Mato Grosso entregou a Escola Sagrado Coração de Jesus totalmente reformada, com investimento de R$ 4,2 milhões contemplando climatização, acessibilidade, equipamentos de combate a incêndio, quadra de areia, campo de futebol, biblioteca, playground, brinquedoteca, redário, bebedouros, cozinha equipada com fogão industrial, freezers e demais utensílios usados na alimentação escolar, além de um espaço integrado a um jardim e área de convivência.
Além disso, os estudantes receberam a escola com material pedagógico atualizado, kit de materiais escolares, kit uniformes, internet via fibra óptica, Chromebooks, Smart TVs, lousas modernas e todas as demais tecnologias educacionais disponibilizadas pela Secretaria de Educação, como o Sistema Estruturado de Ensino e a Plataforma do Mais Inglês MT.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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