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Projeto Olimpus reserva auxílio financeiro a atletas com deficiência

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Reconhecido nacionalmente como um dos mais robustos programas de desenvolvimento esportivo do país, o projeto Olimpus assegura também o fomento ao esporte paralímpico. Promovido pelo Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o edital do projeto para concessão da Bolsa Atleta prevê que 20% das vagas sejam reservadas a esportistas com deficiência.

“Definimos um percentual para dar oportunidades aos paratletas e os guias de terem acesso ao esporte e se fortalecerem para conquistarem muito mais”, explica o titular da Secel, Jefferson Carvalho Neves.

A seleção pública teve os investimentos quadruplicados em 2022, chegando a R$ 5,04 milhões, e vai atender 615 atletas, paratletas e atletas-guias em todo o Estado. As inscrições estão abertas até o dia 20 de abril.

Na edição anterior, o atleta paralímpico Joenil Barros, foi beneficiado na categoria Atleta Nacional, o que significou a sua permanência no esporte. Graças ao suporte financeiro, o esportista é hoje um dos destaques mato-grossenses do paradesporto, conquistando várias medalhas em provas de arremesso de peso e de dardo, e de corrida em cadeira de rodas.

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“Até então eu pensava em desistir do esporte, pois estava ficando inviável por causa dos gastos. O bolsa atleta agregou muito pra minha vida, ajuda na compra e manutenção dos equipamentos, alimentação, locomoção. Hoje tenho muito orgulho de representar bem meu Estado, buscando cada vez mais vitórias e reconhecimentos ao esporte paralímpico”, expõe Joenil Barros.

Ao assegurar condições financeiras para a melhoria de desempenho nos treinos e competições também de esportes paralímpicos, a reserva de vagas tem a intenção de ajudar a garantir a igualdade de oportunidades a pessoas com deficiência.  Beneficiado com o Bolsa Atleta em 2021, o nadador paralímpico Adriano dos Santos Bonkewech, confirma a concepção do projeto Olimpus.

“Com o projeto, a equipe do Governo mostra que não olha com dó do paratleta, o que fez foi dar oportunidades para fazermos a diferença”, destaca o medalhista da natação paralímpica.

Bolsa Atleta em Mato Grosso

O edital Bolsa Atleta do projeto Olimpus contempla modalidades individuais e coletivas, sendo, preferencialmente, de esportes olímpicos e paralímpicos, tais como atletismo, basquete, judô, vôlei, taekwondo, wrestling, natação, dentre outras. Todos os esportistas selecionados recebem o auxílio financeiro durante 12 meses. 

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Para a formação esportiva de base são oferecidas bolsas nas categorias Atleta Infantil, Atleta Base e Atleta Estudantil. Em cada categoria serão contemplados 150 esportistas com idade entre nove e 17 anos. 

Aos esportistas de alto rendimento são oferecidas duas categorias de bolsas: Atleta Nacional (150 vagas) e Atleta Internacional (15 vagas). Ambas são destinadas a atletas com 14 anos ou mais e que obtiveram resultados em competições ou rankings nacionais e internacionais, conforme a categoria.

Os critérios para a concessão do benefício podem ser conferidos no edital, disponível no site www.secel.mt.gov.br/editais

Valores mensais por categoria em 2022

Atleta Infantil: R$ 200 mensais

Atleta Base: R$ 400 mensais

Atleta Estudantil: R$ 800 mensais

Atleta Nacional: R$ 1,2 mil mensais

Atleta Internacional: R$ 2 mil mensais

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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