MATO GROSSO
Reeducandos fabricam casas de pets de madeira para doar às instituições e famílias carentes
MATO GROSSO
Com o objetivo de oportunizar uma nova profissão aos reeducandos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Lucas do Rio Verde (333 km de Cuiabá), a unidade conta com um projeto de marcenaria para a produção e doação de casas de pets às instituições ligadas ao acolhimento e resgate de animais de rua e para famílias carentes.
O diretor do CDP, Joselito Silva Alves, explica que o projeto teve início em novembro do ano passado e que já entregou mais de 60 casas de pets e que agora possuí outras 20 produzidas e que ainda serão entregues nos próximos dias.
“Já temos alguns parceiros e instituições que entram em contato com a gente para vir buscar as casas. Nosso projeto teve uma grande aceitação de pessoas interessadas em receber essas doações, seja de instituição ou de pessoas que não possuí condições de comprar essas casinhas”, contou.
Atualmente, o projeto conta apenas com dois recuperandos, sendo um marceneiro profissional e um auxiliar, no entanto, a intenção é fechar parceria com a Prefeitura do Município para poder ampliar a oportunidade aos demais reeducandos da unidade.
“Nossa ideia é fazer uma parceria com a Prefeitura do Município até mesmo para podermos ter melhores condições de cobrir as despesas de maquinários e poder ampliar ainda mais a mão de obra. Nosso objetivo ainda é de fazer um trabalho que seja remunerado”, ressaltou.
Os reeducandos trabalham todos os dias da semana e são beneficiados com redução de um dia de pena a cada três dias trabalhados. Conforme Joselito, o projeto tem o intuito de promover a ressocialização dos internos.
“No projeto, eles estão ocupando a sua mente e também produzindo para terem consciência que estão ajudando à sociedade. O intuito principal é a ressocialização já com uma profissão, pois visa formar profissionais na área de marcenaria, para que eles possam sair e ter uma oportunidade no mercado de trabalho”.
Uma das instituições parceiras do projeto é a SOS Animais de Rua que descobriu o projeto no momento que mais precisava. “Recebemos muitas denúncias de abandono e muitas instituições estão no limite de abrigar novos animais. Nós já tínhamos uma ação de fazer casinhas e distribuir nos pontos de maior abandono, foi quando então surgiu essa parceria com a unidade podendo ampliar o número de doações”, contou Rosimare Dumke, voluntária do SOS Animais de Rua de Lucas do Rio Verde.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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