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Reunião entre contadores e Prefeitura de Cuiabá é mediada pelo presidente Chico 2000

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O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000 (PL), mediou na manhã desta quinta-feira (18.01), um debate entre contadores e representante da Prefeitura de Cuiabá, devido a alterações em trâmites processuais quanto à emissão de alvarás. A reunião foi realizada no Plenário do Legislativo e durou cerca de 3h. Um novo encontro vai ocorrer nesta tarde na Prefeitura de Cuiabá.
Contadores reclamaram da falta de tempo hábil para a regularização, que se expira no dia 31 de janeiro, além de apontarem que muitas empresas foram desenquadradas do MEI (Microempreendedor Individual) e do Simples Nacional, tornando obrigatório a emissão de Alvará Sanitário – tido como uma surpresa, mas que mesmo assim, não se recusam a pagar nova cobrança, desde que tenham a prorrogação do prazo.
Durante o encontro, Chico, que também é formado em Ciências Contábeis, destacou que diante do amplo número de contadores e empresas submetidas aos profissionais, é necessário a prorrogação para entrega de todas as documentações, buscando solucionar eventuais pendências administrativas.
“Não há estrutura por parte da administração municipal, no sentido de atender tudo ao mesmo tempo. Em razão disso, extraímos aqui duas propostas, vamos estar levando essas propostas ao secretário Antônio Roberto, ao prefeito Emanuel Pinheiro, para que nós estejamos prorrogando esse prazo por dois meses, para que os profissionais possam ter tranquilidade para cumprir todas as exigências legais”, declarou ele.
O liberal articulou o encontro entre representantes dos contadores e secretário de Fazenda, visando a prorrogação do prazo, porém, caso não obtenha êxito, levará a demanda ao prefeito, para que assim, tenha conhecimento da situação – dando uma orientação ao chefe do Executivo Municipal.
“Sabemos que é extremamente importante o alvará da Vigilância Sanitária, porque é critério e controle de saúde, mas os profissionais e as empresas precisam ter prazo. É essa defesa que faremos. Temos uma reunião às 15h30 com o secretário de Fazenda, Beto. Pretendemos sair de lá com a situação resolvida. Se não for possível, de lá seguiremos para o Sétimo Andar para tratar definitivamente do assunto que ocorreu”, acrescentou o presidente.
Secom – Câmara Municipal de Cuiabá
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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