Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Secel abre inscrições para capacitação em Campinápolis e Lucas do Rio Verde

Publicados

MATO GROSSO

A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) está com inscrições abertas para as atividades do projeto Mato Grosso Criativo na Estrada, que segue para Campinápolis e Lucas do Rio Verde. A iniciativa oferece palestras, oficinas, mentorias e consultorias para o público que atua nas artes e negócios criativos. As capacitações ocorrerão este mês e são gratuitas.

As próximas cidades que recebem a equipe são Campinápolis, dias 09 e 10 de maio, e Lucas do Rio Verde, dias 29 e 30 de maio. A programação nos municípios durante o dia conta com visita a empreendedores criativos, reuniões com gestores públicos, lideranças políticas e culturais. À noite, das 18h30 às 22h, ocorrem as capacitações em economia criativa, elaboração e gestão de projetos.

Outros municípios que já receberam esses encontros são Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger, Chapada dos Guimarães, Cáceres e Vila Bela, Rondonópolis e Barra de Garças.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos links abaixo.

Campinápolis: https://www.sympla.com.br/evento/campinapolis-mt-criativo-na-estrada/1970101

Lucas do Rio Verde: https://www.sympla.com.br/evento/lucas-do-rio-verde-mt-criativo-na-estrada/1976891

Leia Também:  Botelho celebra Espaço Cidadania Kids, finalista na 27ª Conferência da Unale

Mais informações: (65) 3613 0240 / 9 8462 9667, email mtcriativo@secel.mt.gov.br e Instagram @mt_criativo.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Sema apreende 6 tratores em operação contra crimes ambientais na região norte de MT

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Com apoio do Governo, Natal Solidário será feito Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora neste sábado

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA