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Secel divulga lista de indicados à premiação de destaques esportivos de Mato Grosso

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Indicações foram feitas a partir de sugestões do público em processo de inscrição online no mês de outubro.

A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) disponibilizou a lista de indicados pela Comissão de Avaliação do Prêmio Sabino Albertão, que homenageia os destaques esportivos de Mato Grosso.

Em sua 3ª edição, a premiação tem como tema “Heróis Olímpicos” para celebrar também os nove esportistas de Mato Grosso convocados para as Olimpíadas e Paralimpíadas 2024.

As indicações nas 11 categorias foram feitas a partir de sugestões do público em processo de inscrição no mês de outubro. O formulário online permitiu que a sociedade inscrevesse profissionais ou instituições esportivas, descrevendo histórico de atuação e principais contribuições.

Cada categoria terá um vencedor, que receberá um troféu desenvolvido pelo artista plástico Fred Fogaça. O anúncio será feito no dia 17 de dezembro, em cerimônia que contará com a presença dos indicados à premiação e de atletas que competiram nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2024.

O evento irá condecorar ainda, no Hall da Fama, os medalhistas olímpicos e paralímpicos, Ana Vitória, Arthur Cavalcante e Érika Cheres. Já com o troféu Amigo do Esporte haverá homenagem especial a pessoas que contribuíram para o fortalecimento do setor no Estado.

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A 3ª edição do Prêmio Sabino Albertão é uma realização do Instituto Técnico de Educação, Esporte e Cidadania (Iteec Brasil) em parceria com a Secel-MT, e produção da Bemtivi Academia de Arte.

Confira os indicados por categoria em 2024:

Atleta 
Ana Sátila – Canoagem
Caroline Santos – Takwondo
Caio Igor – Kickboxing
Elisa Gevezier – Xadrez
Isadora Lopes – Rugby 7
João Marcos Cesarino – Judô
Lucas Oshikawa – Beisebol
Leonardo Stork – Tênis
Laryssa Dalmoro – Vôlei de praia
Pedro Bauer – Ciclismo
Raphael Duarte – Wrestling

Paratleta 
Ana Carolina Duarte – Goalball
Kaike Angelim – Jiu Jitsu
Williams Pereira – Karatê

Técnico 
Cida Souza Lima – atletismo
Marcus Penna – futsal
Sivirino Souza dos Santos – atletismo

Time 
Centro de Treinamento Marimoto – Tênis de Mesa
Rondonópolis Hawks – Futebol Americano
Vôlei Alta Floresta (VAF)

Gestor Esportivo 
Altemir Trapp – coordenador do Centro de Referência Paralímpico de Várzea Grande
Claudécio de Oliveira – secretário de Esportes de Alta Floresta
Edvaldo dos Santos – secretário de Esportes de Juara
João Edmundo Faria dos Santos – secretário de Esportes de Araputanga
Stefânia Basílio – secretária de Esportes de Juína

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Comunicador Esportivo 
Camila Ribeiro – Rádio CBN
Caique Alves – SBT Cuiabá
Laercio de Oliveira “Pato Rocco” – Site Esporte e Notícia

Mídia Esportiva  
Rádio Capital FM
Site Esporte MT
Tv Centro América

Federação Esportiva 
Federação de Automobilismo de Mato Grosso
Federação de Motociclismo de Mato Grosso
Federação de Tiro de Mato Grosso

Projeto Social
Correndo para o Futuro – Itaúba
União Esporte Clube – Terra Nova do Norte
Jiu Jitsu Rotam

Projeto Paralímpico
Associação Mato-grossense de Jiu Jitsu Paradesportivo – Barra do Garças
Rondonópolis Associação de Atletismo
Instituto Desportivo Educacional e Social Presbiteriano – Alta Floresta

Projeto de Iniciação Esportiva
Caminho Suave – Campo Verde
Escolinha de Futebol do Profeta – Cuiabá
Taekwondo do distrito de Entre Rios – Nova Ubiratã

Sobre o nome do Prêmio

O nome do prêmio é uma homenagem ao professor e ex-secretário de Estado de Esportes e Lazer (1997 a 2002), Sabino Albertão Filho, que faleceu em 2021. Entre as políticas públicas implantadas em sua gestão, estão a criação dos Jogos Estudantis Mato-grossenses, a implementação do Fundo de Desenvolvimento Desportivo (Funded) e a Lei de Incentivo ao Esporte em Mato Grosso.

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Como o Flamengo descobriu Vini Jr, primeiro jogador formado no clube a se tornar o melhor do mundo

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Joia chegou ao Rubro-Negro com apenas 10 anos após começar a brilhar em escolinha e no futsal na Região Metropolitana do Rio.

A vitória de Vini Jr. no prêmio The Best, na última terça-feira, fez com que o Brasil voltasse ter o melhor jogador do mundo, segundo a Fifa, depois de 17 anos. Romário, que apesar de ter virado ídolo rubro-negro teve sua origem no Vasco, foi o primeiro, em 1994. Depois dele vieram: Ronaldo Fenômeno (1996, 1997 e 2002), revelado pelo Cruzeiro; Rivaldo (1999), revelação do Santa Cruz; Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005), fruto da base do Grêmio; Kaká (2007), formado no São Paulo; e agora Vinicius (2024), o primeiro premiado que é cria do Flamengo.

O hoje astro do Real Madrid e da seleção brasileira chegou ao Rubro-Negro com apenas 10 anos e se formou durante quase uma década no clube. Mas como o Flamengo descobriu a sua maior joia no Século XXI? A história de Vini não foge à regra da maioria dos jogadores brasileiros: nascido em uma família humilde da periferia e que teve no futebol um meio de mudar de vida.

O início: society e futsal

 

Vinicius Jr quando criança com uniforme da Escolinha do Flamengo — Foto: Arquivo Pessoal

Vinicius Jr quando criança com uniforme da Escolinha do Flamengo — Foto: Arquivo Pessoal

Foi em 2006 que tudo começou. O Seu Vinícius José, pai do garotinho de seis anos apaixonado por bola, decidiu levar o filho para uma das 125 escolinhas filiais do Flamengo pelo Brasil na época. A mais próxima de sua casa, no bairro Porto do Rosa, era a de Mutuá, a 3 km de distância. Tudo isso em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A ficha de inscrição existe até hoje e tem algumas curiosidades da época, como a posição de lateral-esquerdo e Renato Abreu como o jogador que mais gostava do Flamengo. Mas Vini foi lateral só no papel, garantiu Carlos “Cacau” Abrantes, primeiro treinador do atacante:

Primeira ficha de Vinicius Junior  — Foto: André Durão

– O que acontece: lá o nosso campo é de cinco na linha. A ficha do aluno a gente preenche com o que os pais vão falando quando chegam. Depois, em campo, é que vamos vendo onde os meninos se encaixam. Não é que ele treinava de lateral-esquerdo, não (risos). Pelo fato do nosso campo ser pequeno, ele ficava sempre pelo lado esquerdo, como ele joga hoje, mas o Vini sempre foi atacante com a gente.

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Vinicius passou seis anos treinando com Cacau nessa escolinha de campo society, de grama sintética. E foi onde começou a brilhar nos torneios. Como por exemplo a Copa Fla, competição disputada na Gávea entre as escolinhas do clube, que eram divididas por cores. O número dos jogadores na camisa era o de inscrição de cada um (veja no vídeo abaixo um gol do camisa 21 na última edição que jogou).

Seu talento já aflorava a ponto de ser impossível não notar. E isso lhe rendeu bolsas, tanto na escolinha de futebol de Mutuá quanto no Colégio Odete São Paio, no bairro Colubandê, onde estudou por sete anos e depois da fama deu nome ao ginásio da escola. Apesar de alguma afinidade com a matemática, sua praia era contar gols.

E a fome por bola era tanta que um campo só não o saciava. Por indicação do próprio Cacau, em 2007 Vini passou a treinar também futsal no Canto do Rio, um histórico clube na cidade vizinha de Niterói. Foi no salão que ele aprimorou os dribles curtos que viraram sua marca, e quase tomou um outro rumo na carreira.

Dois anos depois, quando tinha 9, Vinicius foi levado para fazer teste no futsal do Flamengo. Como era muito novo, pediram para ele voltar no ano seguinte. Mas ao invés de retornar no início de 2010, o garoto preferiu esperar o meio do ano para tentar a peneira rubro-negra no campo. E passou. Só que como o sub-10 não treinava todos os dias, Vini continuou frequentando a escolinha de Cacau até 2012.

– O que mais tenho são fotos dessa época. Parecia até que a gente estava adivinhando tudo isso que ele viria a ser (risos) – brincou Cacau.

 

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