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Secretária de Meio Ambiente de MT destaca necessidade de cooperação para combate ao desmatamento ilegal

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A secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, defendeu, durante a 139ª Reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), desta quarta-feira (16.08), a cooperação entre o governo federal e os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente para alcançar resultados no combate ao desmatamento ilegal.

Como presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Lazzaretti representou as 48 entidades estaduais de meio ambiente associadas na reunião.

“Reiteramos a absoluta cooperação por parte das secretarias de Estado de Meio Ambiente dos estados e todas as estruturas dos governos estaduais. O resultado só chegará ao cidadão se a gente conseguir atuar em forma de absoluta cooperação. Atuação deve ser integrada com o Ibama, para que possamos dar uma resposta rápida no combate ao desmatamento ilegal, não apenas na Amazônia, mas também no Cerrado”, destacou.

Ela pontuou ainda que a entidade se organiza internamente com coordenações por bioma, camaras técnicas permanentes de mudança climática, regularização ambiental por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e biodiversidade. Os estados também têm feito o dever de casa quando o assunto é eficiência.

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“Para nós, além do combate a ilegalidade, é muito importante a eficiência da atuação dos governos estaduais na agenda ambiental. Todos os estados têm concentrado esforços em melhorar a sua eficiência no licenciamento, na regularização dos imóveis rurais por meio do CAR e também na agenda da conservação dos recursos naturais”, afirmou.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei Federal nº 6.938/81, é o órgão colegiado brasileiro responsável pela adoção de medidas de natureza consultiva e deliberativa acerca do Sistema Nacional do Meio Ambiente.

Investimentos em MT

Em Mato Grosso, o Governo do Estado tem realizado neste ano uma série de operações integradas para intensificar o combate aos crimes ambientais com investimentos de mais de R$ 77 milhões. Inclusive, em maio, foram entregues 110 veículos novos para fortalecer as ações estaduais de combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais.

O montante investido é 29% maior que o aplicado do ano passado.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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