MATO GROSSO
Secretária de Meio Ambiente de MT destaca necessidade de cooperação para combate ao desmatamento ilegal
MATO GROSSO
Como presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Lazzaretti representou as 48 entidades estaduais de meio ambiente associadas na reunião.
“Reiteramos a absoluta cooperação por parte das secretarias de Estado de Meio Ambiente dos estados e todas as estruturas dos governos estaduais. O resultado só chegará ao cidadão se a gente conseguir atuar em forma de absoluta cooperação. Atuação deve ser integrada com o Ibama, para que possamos dar uma resposta rápida no combate ao desmatamento ilegal, não apenas na Amazônia, mas também no Cerrado”, destacou.
Ela pontuou ainda que a entidade se organiza internamente com coordenações por bioma, camaras técnicas permanentes de mudança climática, regularização ambiental por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e biodiversidade. Os estados também têm feito o dever de casa quando o assunto é eficiência.
“Para nós, além do combate a ilegalidade, é muito importante a eficiência da atuação dos governos estaduais na agenda ambiental. Todos os estados têm concentrado esforços em melhorar a sua eficiência no licenciamento, na regularização dos imóveis rurais por meio do CAR e também na agenda da conservação dos recursos naturais”, afirmou.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei Federal nº 6.938/81, é o órgão colegiado brasileiro responsável pela adoção de medidas de natureza consultiva e deliberativa acerca do Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Investimentos em MT
Em Mato Grosso, o Governo do Estado tem realizado neste ano uma série de operações integradas para intensificar o combate aos crimes ambientais com investimentos de mais de R$ 77 milhões. Inclusive, em maio, foram entregues 110 veículos novos para fortalecer as ações estaduais de combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais.
O montante investido é 29% maior que o aplicado do ano passado.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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