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Secretaria de Saúde inaugura o primeiro banco de leite humano no Norte de MT

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A Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), ampliou o número de unidades de coleta nesta semana. Na noite de terça-feira (05.12) foi inaugurado o primeiro banco de leite da região Norte de Mato Grosso, no Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde. Esta é a sétima unidade em todo o Estado.

A implementação do banco de leite contou com o apoio da equipe técnica da SES, que fez visitas técnicas, reuniões online e orientações para os trabalhadores do hospital. A Secretaria também auxiliou nos processos de adequação da estrutura física, de aquisição de equipamentos, materiais e mobiliários.

A instalação da unidade contou, ainda, com o apoio do Escritório Regional de Saúde do Teles Pires e dos Centros de Referências Estadual e Nacional da Rede Global de Bancos de Leite Humano.

O nutricionista e integrante da equipe de Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, afirma que o novo banco é imprescindível para as mães de bebês prematuros da região norte, que às vezes precisam de leite humano doado para manter seus bebês vivos e saudáveis.

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“Agora a população conta com mais uma unidade em que pode fazer doações de leite humano e colaborar com a manutenção da vida saudável dos bebês que estão hospitalizados em UTIs Neonatais. Isso é muito satisfatório”, celebra Rodrigo.

Além da unidade recém-instalada em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso dispõe de outras seis unidades de coleta de leite humano distribuídas nos municípios de Cuiabá (no Hospital Geral, no Hospital Universitário Júlio Muller, no Hospital e Maternidade Femina e no Hospital Beneficente Santa Helena), em Rondonópolis (na Santa Casa de Misericórdia) e em Tangará da Serra (no Hospital Santa Ângela).

A previsão da SES é que, nos próximos dois anos, serão implementados mais dois bancos de leite humano na região do Teles Pires, mais uma unidade na região Sul e outros quatro bancos de leite nas regiões de saúde do Alto Tapajós, Médio Norte, Noroeste Mato-grossense e no Araguaia Xingu.

“A rede trabalha para a implementação desses bancos em razão da construção dos quatro novos Hospitais Regionais que estão em construção nessas localidades”, finaliza Rodrigo.

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Fonte: Governo MT – MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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