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Secretaria notifica 124 municípios de Mato Grosso sobre situação de alerta para Covid

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A secretaria estadual de Saúde notificou 124 municípios sobre a situação de risco relacionada à Covid ao considerar a incidência pelo coronavírus, nos últimos 14 dias, que registram níveis de alerta. “É registrado um aumento significativo de casos da Covid em nível nacional, com consequente agravamento, especialmente em razão da baixa cobertura vacinal. Por este motivo, é necessário o apoio e a forte atuação dos municípios, sobretudo no que diz respeito à busca ativa dos cidadãos que estão aptos para a vacinação contra a Covid”, explicou a secretária de Estado de Saúde, Kelluby Oliveira.

O último boletim da secretaria, no início da semana, apontava 72 pessoas em UTIs públicas, com taxa de ocupação em 80,90% e 84 internados em enfermarias públicas, taxa de 17%.

O documento ainda reforça que a baixa cobertura vacinal influencia no índice de agravamento da doença, fazendo com que mais cidadãos necessitem de internação em leito de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), podendo haver consequentes evoluções para mortes.

“O Estado cumpre com a responsabilidade de distribuir vacinas para os 141 municípios de Mato Grosso. E, considerando que o Sistema Único de Saúde é tripartite, precisamos do máximo empenho dos municípios para que estas doses cheguem aos braços dos cidadãos”, disse a secretária

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Também foram requeridas das prefeituras informações quanto às medidas municipais de contenção do coronavírus e às campanhas locais de conscientização sobre a imunização contra a Covid. A secretaria endossou as orientações definidas na última reunião do Centro de Operação em Emergência em Saúde Pública, composto por diversas instituições públicas de Mato Grosso, como o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado.

Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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