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Sema apreende 92 kg de peixes e 47 kg de carnes de animais silvestres em operação contra pesca predatória

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) apreendeu 92 quilos de peixes e 47,5 quilos de carnes de animais silvestres, em uma operação contra pesca predatória realizada entre os dias 24 de junho e 01 de julho nos municípios de Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger, Nobres, Poconé e Gaúcha do Norte.

Equipes de Coordenadoria de Fiscalização de Fauna, com o apoio da Polícia Militar, foram a campo para combater a pesca e caça ilegal e orientar pescadores amadores e profissionais sobre normas da Legislação. As multas aplicadas totalizaram R$ 64 mil.

Das carnes de animais silvestres apreendidas, 45 quilos eram de cateto e o restante de jacaré, e as espécies de peixes são pacupeva, pacu, pintado, cachara, trairão, barbado, bagre, piranha e jaú.

Rosário Oeste

Em Rosário Oeste, a equipe da Sema atendeu denúncia anônima de caça e pesca predatória e disparos de arma de fogo na região do rio Manso. Em um estabelecimento comercial foi encontrado no interior do freezer 45 quilos de animal silvestre, da espécie cateto, com marcas de perfuração e arma de fogo. O suspeito foi multado, detido e encaminhado para delegacia de Rosário Oeste junto com o freezer, duas armas de fogo e munições apreendidas.

Na região do Rio Manso a equipe também abordou um veículo que saia de uma estrada vicinal em atitude suspeita e após vistoria foi localizado um pintado de aproximadamente 6,5 quilos com vestígio de pesca predatória tipo arpão. O suspeito foi encaminhado à delegacia e multado por transportar espécie de pesca proibida. O material foi apreendido e entregue para Polícia Civil de Rosário Oeste para ser doado para instituição filantrópica.

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Já em patrulhamento fluvial nos rios Manso e Cuiabá a equipe apreendeu 13 redes de emalhar, 1 espinhel, 3 cevas fixas e 37 anzóis de galho, foram abordadas 7 pessoas, vistoriadas 4 embarcações, além de 1 veículos na beira do rio.

Santo Antônio de Leverger

No município de Santo Antônio de Leverger a equipe de fiscalização realizou patrulhamento terrestre na região do Limoeiro, Barra do Aricá e Barranco Alto I e II, nos pesqueiros e orientou as pessoas sobre a prática da pesca. Por meio de denúncia os fiscais apreenderam três redes de emalhar em uma casa abandonada às margens do rio.

Ainda em fiscalização no município, os fiscais apreenderam 25,7 quilos de pescados das espécies Pacupeva e Pacu, ambas fora de medidas, após equipe receber denúncia que pescadores estariam saindo do São Lourenço no começo da noite e passando pela ponte do rio Mutum na madrugada. O pescado estava dentro de dois sacos que o infrator, ao avistar a barreira fixa montada pelos fiscais, jogou no mato e fugiu. O pescado apreendido foi doado ao Lar dos Idosos de Santo Antônio de Leverger.

Nobres

Em fiscalização as margens do Rio Cuiabazinho, em frente a Pousada Reserva Yaporã, foram apreendidos 12 exemplares de pescado da espécie Jaú, totalizando 38 quilos de peixe que a pesca e transporte é proibido pela legislação estadual. Uma pessoa foi multada e conduzida para delegacia de Polícia em Nobres. Também foram apreendidos 7 varas de pescar, 7 molinete e 1 barco de alumínio 5 metros.

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Poconé

Em patrulhamento terrestre na MT 370, de acesso a Porto Cercado, a equipe de fiscalização abordou um veículo e encontrou na carroceria duas caixas térmicas, contendo 35 quilos de pescado das espécies: pacu, pacupeva, bagre, piranha e barbado. Foram apreendidos o pescado, e o veículo, que foram encaminhados a Delegacia de Polícia Civil de Poconé. O infrator foi encaminhado à delegacia e autuado.

Gaúcha do Norte

Em Gaúcha do Norte a equipe atendeu denúncia de armazenamento ilegal de pescado e de animal silvestre e apreendeu 22 quilos de pescado, sendo 1 cachara, 1 trairão e 1 barbado, além e 2,5 quilos de carne de jacaré. O infrator foi multado e conduzido à delegacia. O pescado e a carne de animal silvestre foram doados ao Distrito Sanitário Especial Indígena Xingu.

As ações contaram com apoio do 1º Comando Regional (1º CR), 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), 1ª Companhia Independente de Polícia Militar de Chapada dos Guimarães ((1ª CIA PM) e 2° Companhia Independente de Polícia Militar de Proteção Ambiental (CIPMPA) de Rondonópolis.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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