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Sema e Bope deflagram operação contra extração ilegal de minérios no Norte de MT

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), deflagrou operação contra extração ilegal de minérios no norte de Mato Grosso, nos municípios de Nova Santa Helena, Peixoto de Azevedo e Novo Mundo. As áreas de extração ilegal foram embargadas e as multas aplicadas são estimadas no valor de R$ 650 mil.

A fiscalização ocorreu após denúncias levadas à Ouvidoria Setorial. Foram fiscalizadas 9 áreas de atividades de extração mineral, a maioria operando de forma clandestina. A operação resultou na desmobilização de dois garimpos no município de Novo Mundo e na apreensão de três escavadeiras hidráulicas e 11 motores estacionários.

No município de Nova Santa Helena, foi desmobilizado um garimpo ilegal que utilizava explosivos em sua operação. Com a chegada da equipe da Coordenadoria de Fiscalização de Empreendimentos da Sema e dos militares, as pessoas se evadiram do local. O material encontrado foi apreendido, sendo realizada a inutilização de um quilo de encartuchado de emulsão explosiva, três motores estacionários e três barracões.

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A ação, que envolveu a apreensão e inutilização dos explosivos, contou com equipe especializada do esquadrão de bombas do Bope. Veja o vídeo aqui

Três das áreas fiscalizadas possuem autorização para funcionar por meio de Licença Ambiental, mas foram autuadas por causar degradação em Área de Preservação Permanente, extrapolando os limites permitidos pelo órgão ambiental.
Operação Extração Ilegal de Minérios Peixotos de Azevedo

Os dados prévios para a operação foram fornecidos pelo Núcleo de Inteligência e Operações Conjuntas da Sema e pelo Serviço de Inteligência do Bope, que, de forma integrada, levantaram informações em relação ao local denunciado e realizaram o diagnóstico da área. A pesquisa prévia do Serviço de Inteligência é uma forma de garantir segurança dos fiscais e melhorar a eficiência da ação.

A Gerencia de Planejamento, Fiscalização e Combate ao Desmatamento da Sema participou da elaboração da operação. A estratégia foi montada com informações da plataforma de monitoramento com imagens de satélite Planet.

“O emprego de serviços de inteligência aliado ao comprometimento de toda equipe, bem como a disponibilidade de equipamentos e insumos as forças de segurança, possibilitaram uma intervensão imediata, a realização de flagrantes e consequente desativação de atividades degradadoras”, destacou o coordenador de Fiscalização de Empreendimento, Thiago Queiroz.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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