MATO GROSSO
Sema faz parada ambiental sobre a importância da preservação e uso consciente da água
MATO GROSSO
¿No dia em que se celebra o Dia Mundial da Água, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) realizou uma parada ambiental no trânsito de Cuiabá com objetivo de orientar a população sobre a importância da preservação ambiental e recursos hídricos.
O secretário executivo da Sema, Alex Marega, participou da ação pela manhã e ressaltou que a água é o principal recurso natural que temos. “Sem água não há vida. Nós precisamos conscientizar a população o quão importante é sua preservação e a usá-la de forma racional. É um trabalho conjunto entre sociedade, poder público e terceiro setor. A sociedade pode participar dos Comitê de Bacias Hidrográficas, de audiência pública e ajudar a construir uma política de recursos hídricos adequada”.
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Segundo a superintendente de Educação Ambiental e Atendimento ao Cidadão da Sema, Juliana Carvalho, a parada ambiental é importante para conversarmos com a população sobre o tema “Todos somos afetados pela gestão das águas e pelas mudanças climáticas”, explica.
Os motoristas que passaram pelo local ouviram as dicas e informações e aprovaram a proposta. “Essa interação foi importante. Água é vida, dependemos dela para tudo, sem a água não vivemos”, destacou o motorista que passou pela ação de manhã, Ademir da Silva Nunes.
“Foi maravilhoso participar. É muito importante essa campanha para a gente mostrar que se cada um fizer um pouquinho economizando água dentro de casa, não jogando lixo na natureza está contribuindo para o meio ambiente”.
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Dia Mundial da Água
A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993 e destaca a importância da água doce, assim como defende a gestão sustentável dos recursos hídricos.
As ações da Sema-MT seguem o tema apresentado pela Agência Nacional das Águas (ANA), “A Água nos Une, o Clima nos Move”, para sensibilizar toda a sociedade para o cuidado com as águas do Brasil.
A técnica da Sema e educadora popular em Educação Ambiental, Maria Dulce Resende, destacou que um dos papeis do órgão ambiental é mobilizar, sensibilizar e despertar a população para o cuidado com a água. “Nós utilizamos água para tudo, na saúde, alimentação, lazer, economia. É nosso papel trazer um novo olhar para a água, que é uma relação de cuidado responsável para que não falte para ninguém”.
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Programação
A programação começou na quinta-feira (21.03), com a oficina “Mulheres e a Água: como as mudanças climáticas afetam essa relação?”. A ação teve como público-alvo servidoras da Sema e foi ministrada pela servidora pública Rosana Manfrinate, historiadora, mestre e doutora em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Fonte: Governo MT – MT
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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