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Seminário debate política estadual de recursos hídricos

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O lançamento do 1º Plano de Bacias Hidrográficas de Mato Grosso foi um dos principais temas debatidos no 11º Seminário Estadual de Recursos Hídricos. Organizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), por meio da Superintendência de Recursos Hídricos, foi realizado na Faculdade de Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Fatec/Senac-MT), em Cuiabá, entre 11 e 14 de dezembro.

Com aproximadamente 350 inscritos, entre integrantes do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, pesquisadores, estudantes e profissionais da área, marcou os 25 anos da Política Estadual de Recursos Hídricos e teve como objetivo discutir questões relevantes e os principais desafios que envolve o estado de Mato Grosso em relação ao tema.

Foram ministrados minicursos, apresentações de trabalhos, mesas redondas e palestras. Os temas abordados foram segurança de barragens, evolução da gestão de recursos hídricos no Brasil, experiências dos comitês de bacias hidrográficas de Mato Grosso e monitoramento da qualidade da água e monitor de secas, entre outros.

O superintendente de Recursos Hídricos da Sema/MT (Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso, Luiz Henrique Noquelli, comemorou o retorno do evento, que ficou alguns anos sem ser realizado.

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“Pensamos em um evento que trouxesse assuntos interessantes. Por isso, convidamos nossos parceiros, a sociedade em geral, a academia, os Comitês de Bacia Hidrográficas e o pessoal do Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Tivemos dois minicursos e palestras muito importantes”, destacou.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, e a adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos, Lilian dos Santos, participaram do evento de modo remoto, por estarem participando da 15ª edição da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 15), realizada em Montreal, Canadá. Já secretário em exercício, Alex Marega, também participou da solenidade de abertura.

Todos os servidores de recursos hídricos foram homenageados no evento de forma simbólica. Os que completaram 25 anos de trabalho na gestão dos recursos hídricos receberam uma menção honrosa.

O evento foi patrocinado pela Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Água Mineral Puríssima e Alternativa Ambiental & TD Engenharia.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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