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SES capacita cirurgiões-dentistas para atendimento à pessoa com deficiência

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realizou nesta semana, em Sinop, capacitação em atendimento odontológico à pessoa com deficiência. O curso tem o objetivo de aprimorar os serviços ofertados pelos cirurgiões-dentistas da Região Teles Pires do Estado que atendem via Sistema Único de Saúde (SUS).

A capacitação iniciou na segunda (31.07) e termina nesta sexta-feira (04.08). O curso é realizado pela Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), em parceria com o Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (Ceope) e a Coordenadoria de Saúde Bucal da SES.

Esta é a terceira capacitação realizada neste ano. A primeira ocorreu em fevereiro, na Baixada Cuiabana, a segunda foi realizada na cidade de Água Boa, atendendo toda a região macro Leste. No total foram qualificados 40 profissionais odontológicos durante os dois primeiros cursos.

Para esta terceira capacitação foram selecionados 20 profissionais que atuam na região Teles Pires. Outras quatro turmas do curso devem ser abertas nos próximos meses, contemplando todas as regiões do estado.

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As aulas ocorreram em período integral. Na segunda (31.07) e terça-feira (01.08), os alunos tiveram a parte teórica, em que estudaram a Lei Brasileira de Inclusão, a evolução conceitual de Pessoa com Deficiência, a terminologia, os conceitos e a classificação das deficiências, CID, CIF, as principais deficiências, as alterações fisiopatológicas e a humanização do atendimento odontológico.

Já na quarta-feira (03.08) ocorreu a parte prática, com experimentação de contensão e imobilização protetiva e prontuário ontológico, além do trabalho prático de educação em saúde na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Sinop.

Por fim, nesta quinta (03.08) e sexta-feira (04.08), os alunos realizaram atendimentos aos pacientes com deficiência na sede do Centro de Especialidades Odontológicas do município, onde praticaram desde a anamnese, passando pela avaliação dos exames laboratoriais, definição das condutas clínicas até a conclusão do atendimento com os procedimentos necessários.

De acordo com a diretora da Escola de Saúde Pública (ESP-MT), Silvia Tomaz, a capacitação é imprescindível para um atendimento de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que têm alguma deficiência.

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“A escola tem buscado o que há de mais moderno na qualificação para que os pacientes recebam um serviço de acordo com a sua necessidade”, afirmou Silvia.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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