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SES instala Rede de Frio em Colíder e facilita acesso a vacinas para municípios do Norte de MT

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) implementou no Escritório Regional de Saúde (ERS) de Colíder uma Central de Imunobiológicos – também conhecida como Rede de Frio. A nova unidade facilitará o acesso às vacinas para oitos municípios da região Norte do Estado, que se deslocam até cidades de outras regiões, como Sinop e Peixoto de Azevedo, para retirarem os imunizantes.

O investimento de R$ 1,2 milhão na modernização e reforma do Escritório possibilitou a instalação da Rede de Frio com todo o equipamento necessário.

“A implementação dessa Rede de Frio regional só foi possível graças às melhorias estruturais que realizamos no Escritório Regional de Saúde de Colíder. Os servidores do local agora contam com um espaço mais moderno e amplo para desenvolverem as atividades do dia a dia”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A Rede de Frio vai armazenar e disponibilizar vacinas para os municípios de Colíder, Nova Guarita, Nova Canaã do Norte, Nova Santa Helena, Marcelândia e Itaúba. Os municípios já podem retirar os imunizantes a partir da próxima semana, conforme agendamento.

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Para a secretária executiva da SES, Kelluby de Oliveira, os servidores da unidade também são beneficiados com a nova estrutura, que está mais moderna e ampla.

“Além de facilitar a logística para os municípios, os servidores do Escritório Regional contam com um espaço mais adequado para desenvolver suas atividades e armazenar as vacinas”, pontua a gestora.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, conta que a estrutura foi sonhada há anos e sua concretização marca uma nova página para a logística da vacinação na região.

“Esses oito municípios tinham que ir até Sinop ou Peixoto de Azevedo para retirarem os imunizantes. Com a Rede de Frio em Colíder, eles terão mais agilidade na retirada das doses e também menos riscos de perda de vacina, pois os imunizantes ficarão menos expostos à oscilação de temperatura em razão do trajeto agora ser mais curto”, pontua a gestora.

Entre 2019 e 2023, o Escritório Regional de Colíder passou por diversas melhorias, como a instalação de uma nova rede elétrica e lógica; adequação de espaço para a Rede de Frio, com instalação de piso novo, refrigeração e rede elétrica; modernização da recepção e fachada do Escritório; pintura de todos os espaços; aparelhos de ares-condicionados novos em todos ambientes; troca de portas com defeito e colocação de brita no pátio.

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Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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