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Setenta famílias assinam contrato para compra de apartamento subsidiado pelo governo do Estado em Nova Mutum

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Setenta famílias assinaram o contrato para aquisição de apartamentos no condomínio Cidade Bela, na cidade de Nova Mutum. As moradias fazem parte do programa Ser Família Habitação, na modalidade Entrada Facilitada, e com os primeiros acordos fechados, a empresa contratada deu início às obras, que tem previsão de entrega em até dois anos. O programa, que foi idealizado pela primeira-dama, Virginia Mendes, já conta com 6.649 imóveis cadastrados e oferece subsídios para os contratantes na entrada do imóvel, o que torna o sonho de ter uma moradia própria possível.
Ao todo, o condomínio Cidade Bela terá 256 unidades habitacionais, sendo que a construção acontecerá em duas etapas. A primeira terá 160 apartamentos, sendo que 70 deles tiveram o contrato assinado na semana passada e o restante, 90 contratos, serão assinados em fevereiro. Vale lembrar que as famílias foram selecionadas pelo setor de habitação do Município e, com o programa, receberam R$ 15 mil de subsídio do governo do Estado, por meio da MT Participações e Projetos S/A (MT Par), para ser aplicado na entrada, que tinha valor médio de R$ 37 mil.
Junto com o subsídio estadual, foi incluído o subsídio de R$ 9 mil ofertado pela prefeitura, por meio da doação do terreno para a construção. Os outros benefícios acrescidos são do programa federal Minha Casa, Minha Vida, que tem critérios individualizados para cada interessado. Desta forma, explica o coordenador do Departamento de Habitação de Nova Mutum, José Fernando Silva, ao unir os subsídios, muitos contemplados conseguiram zerar o valor da entrada e até estender o benefício para o restante do valor do imóvel, o que rendeu parcelas de aproximadamente R$ 900.
O presidente da MT Par, Wener dos Santos, acredita que o programa na modalidade Entrada Facilitada vai atingir um grupo de trabalhadores, que possuem renda, querem pagar pelo imóvel, mas não conseguem juntar dinheiro suficiente para dar a entrada. “São famílias que vão sair do aluguel e, em algumas cidades, ter a chance de ter uma casa ou apartamento, com prestações abaixo do valor de mercado e em parcelas acessíveis”, afirma.
Segundo Santos, além de trazer uma oportunidade para os moradores da cidade terem moradia própria, o programa também fomenta a economia local, uma vez que gera emprego. Estima-se que 130 mil empregos diretos e indiretos sejam ofertados por conta dos empreendimentos em todo Mato Grosso.
A primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, lembra que o programa é mais do que casas e traz prosperidade para toda a região. “O SER Família Habitação é mais que um programa, ele simboliza a dignidade das famílias mato-grossenses que ainda não têm sua casa própria. Além da moradia é uma mola propulsora na economia do nosso Estado, beneficiando o comércio local e garantindo a geração de emprego e renda, esse é o verdadeiro papel do social. Que Deus abençoe cada família que já deu o primeiro passo para garantir o seu lar”.

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Obras para construção dos primeiros blocos já foi iniciada. Foto: Caroline Rodrigues


Quem são os contemplados
A família da dona de casa Adriana Alecrim da Silva conseguiu ser isenta da entrada após a junção de todos os benefícios. Ela mora em um cômodo que é dividido entre quarto e cozinha nos fundos da casa da sogra, que faleceu no mês passado. Agora, ela, o marido e os três filhos, sendo um autista com alto grau de suporte, correm o risco de perderem o local de moradia, já que familiares querem vender o imóvel. “Veio em uma boa hora. Nós vivemos com o dinheiro do trabalho do meu marido, que é auxiliar em uma granja e não temos condições de pagar um aluguel aqui em Nova Mutum”, relata.
Outra contemplada foi a doméstica Maria Aparecida Ferreira Damasceno. Hoje, ela mora de aluguel e paga R$ 850 por mês em uma casa de dois quartos, sala e cozinha, cujas paredes internas são feitas de madeira, semelhante ao forro de casa, e parte dos cômodos estão no contrapiso. A casa é simples e um achado para a família, tendo em vista que, atualmente, uma quitinete em Nova Mutum custa R$ 1,5 mil.

Maria Aparecida é doméstica e sempre sonhou ter uma casa em Nova Mutum.
Maria Aparecida é doméstica e sempre sonhou ter um imóvel próprio. Foto: Thais Elesbão


Por conta dos valores dos imóveis – seja para alugar ou comprar – na cidade, Maria Aparecida, que divide a casa com o companheiro e dois filhos, diz que nunca conseguiu realizar o sonho de ter uma moradia própria. Ela chegou a se inscrever em outros programas de casas populares, ao longo dos 17 anos que vive em Nova Mutum. Contudo, não conseguia se enquadrar nos critérios de uma família carente e também não tinha recursos para financiar por si só. Ela ficava numa faixa econômica que podia pagar uma prestação, mas não conseguia juntar dinheiro suficiente para dar uma entrada.
Assim como ela está o auxiliar de armazenagem de cereais Plínio de Oliveira Matos. Ele tem 61 anos e mora com a companheira, Zelinda Fátima de Oliveira, que tem deficiência mental. Atualmente, ele mora de aluguel, sendo que parte do valor – R$ 300 – ele paga em dinheiro e o restante em serviços de limpeza e vigia do imóvel. Quem conseguiu o local para ele morar foi a sobrinha dele, que o acompanha e ajuda nas questões do dia a dia.
Ele disse que está muito contente e espera ansioso para mudar para seu novo lugar, que agora será permanente. Será o fim das mudanças, dos móveis e pertences quebrando no processo e das incertezas quanto ao destino. “Eu quero ir morar no prédio. Acho que lá as coisas vão ser organizadas e vai ser um lugar de respeito”, declara.
O empreendimento – O condomínio de Nova Mutum será composto por 8 blocos de 4 andares e com 32 unidades por bloco. A metragem da unidade é de 44 metros quadrados e haverá a disponibilidade de apartamento para pessoas com deficiência e idosos. Nesses casos, a unidade terá tamanho de portas diferenciado e apoio nos banheiros e lugares estratégicos, bem como outras adaptações.
Além deste, outros dois projetos estão credenciados na cidade. Ambos com 96 unidades, o que ao final somarão 448 apartamentos.
O programa – O programa Ser Família Habitação está dividido da seguinte forma: faixa 0, 1, 2 e 3. O faixa 0 é para famílias que não possuem renda e estão cadastradas no CadÚnico; o faixa 1 para famílias com renda até R$ 2.640,00; faixa 2 com renda familiar bruta entre R$ 2.640,01 até R$ 4.400,00; e faixa 3, para famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 até R$ 8.000,00.
A modalidade entrada facilitada atende as faixas 1,2 e 3. Já a faixa 0 é atendida por casas doadas, cuja a construção é coordenada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Os interessados em se inscrever nos residenciais ofertados pelo programa devem se cadastrar no site do Sistema Habitacional de Mato Grosso.

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Como funciona o programa?

Os municípios ou o Estado fazem o chamamento público para as construtoras interessadas em construir os residenciais. As selecionadas devem ter o projeto aprovado pela Caixa Econômica Federal (CEF), que financia e fiscaliza o andamento da obra. Depois de aprovado na agência bancária, o empreendimento é credenciado na MT Par pela construtora e, se atender os critérios do programa, pode receber, conforme a programação, os subsídios ofertados a cada família após a assinatura do contrato.
Ganha o governo do Estado que não precisa gerenciar a obra, ganha o cidadão que recebe o benefício e ganha a construtora que aumenta significativamente o número de clientes. Além do mais, a construção é assegurada pela CEF, que também é responsável pela entrega.

Fonte: Governo MT – MT

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Kickboxing Profissional em Cuiabá: Allysson Campos e Adriano Oliveira conquistam o cinturão no MT Warriors Championship

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Os atletas Allysson Campos (PR) e Adriano Oliveira (MT) conquistaram o cinturão no MT Warriors Championship, o primeiro campeonato de kickboxing 100% profissional de Mato Grosso.

As lutas foram realizadas neste sábado (27), no Palácio das Artes Marciais Iusso Sinohara, anexo à Arena Pantanal, em Cuiabá.

Allysson venceu por nocaute ainda no primeiro round, enfrentando José Carlos “Carlão”, de Cuiabá, na categoria peso pesado (94,1 kg).

Já na categoria peso cruzador (85,1 kg), Adriano, natural do Acre e morador de Cuiabá, venceu Gabriel Pérola, de Barra do Garças.

Com o Palácio das Artes Marciais lotado e uma estrutura de alto nível, o evento foi marcado por fortes emoções e muita adrenalina, prendendo a atenção do público do início ao fim. Ao todo, foram 11 lutas, incluindo as disputas de cinturão.

“Treinei muito e é muito gratificante poder levar esse cinturão. Só agradeço a Deus e a todos que me apoiaram para chegar até aqui”, ressaltou Allysson Campos.

Adriano Oliveira retornou às competições após oito anos afastado.

“A preparação foi difícil, porque eu estava há 8 anos sem lutar em campeonatos e me desdobrando em dois empregos. Recebi muito apoio para voltar e me dediquei ao máximo para conquistar esse título. A nossa família sabe o que a gente passa, e o meu maior prêmio é ter eles comigo aqui hoje”, destacou Adriano.

Com uma premiação total de R$ 50 mil, a maior já registrada em competições da modalidade no estado, o MT Warriors Championship chega para marcar uma nova era no esporte regional. O evento contou com o apoio do Governo de Mato Grosso, Queen Fight, Sicredi, Movido Açaí, Ligraf, Prominas, TMF Engenharia e Construções, Visagro, Grupo FG, deputado estadual Beto Dois a Um, e deputado federal Fábio Garcia.

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“Com a realização e o ótimo resultado deste evento, mostramos que podemos chegar ainda mais longe e estamos preparados para grandes competições nacionais e internacionais no Palácio das Artes, que foi reinaugurado esta semana já recebendo um campeonato profissional e com estrutura de ponta”, reforçou o secretário adjunto de Esporte e Lazer, Beto Corrêa.

Além dos títulos, três dos 11 campeões também garantem vagas no WGP Kickboxing, o maior evento da modalidade na América Latina. Os nomes serão divulgados após avaliação técnica da arbitragem.

“Fizemos questão de valorizar tanto os atletas daqui como os de outros estados, para abrilhantar a competição e elevar o nível de Mato Grosso nessa modalidade. Deu tudo certo e estamos felizes com a repercussão. O empenho dos atletas e a presença do grande público foram essenciais”, afirmou o presidente da Federação de Kickboxing do Estado de Mato Grosso (FKBEMT), Mateus Wesley Nogueira Noya.

Uma das novidades desta edição foi a estreia da disputa feminina: Ana Clara Montini, do Paraná, enfrentou e venceu Luany Rocha, de Mato Grosso, no card preliminar da categoria peso-pena (até 65 kg).

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O MT Warriors Championship tem a chancela da Confederação Brasileira de Kickboxing Profissional (CBKB PRO) e da World Association of Kickboxing Organizations Professional (WAKO PRO), conferindo reconhecimento nacional e internacional aos atletas participantes.

Confira abaixo os resultados de todas as lutas do 1º MT Warriors:

Peso Leve (60 kg): Leri Yuri X Wellyngton “Coringa” – Vencedor: Wellyngton

Peso Super Leve (69 kg): Otávio da Silva Barreto X Felippe Kenpfer – Vencedor – Fellipe

Peso Super Leve (69 kg): Murilo Galvão X Nathan Breno – vencedor: Murilo

Peso Médio (75 kg): Kallel de França X Paulo Antônio – Vencedor: Paulo Antônio

Peso Meio-Médio (71,8 kg): Lázaro Júnior X Oscar Schmidt – Vencedor: Lázaro

Peso super leve (69,1 kg): Augusto Almeida X Bruno Splenger – Vencedor : Bruno

Peso Combinado (até 78 kg): Rodrigo da Silva X Caio – Vencedor: Caio

Peso Combinado (até 82 kg) : Matheus Gomes X Augusto – Vencedor: Matheus

Peso Cruzador (85,1 kg): Gabriel Pérola de Araújo X Adriano de Oliveira Souza (Cinturão) – Vencedor – Adriano

Peso Pesado (94,1 kg): José Carlos “Carlão” X Allyson Campos (PR) (Cinturão) – Vencedor: Allyson

Feminino Peso Pena (até 65kg): Ana Clara Montini X Luany Rocha – Vencedora: Ana Clara

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