Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Sinfra ainda estuda solução para BRT em VG e lamenta imbróglio

Publicados

MATO GROSSO

O secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, afirmou que alternativas para rotas do BRT (ônibus de trânsito rápido) na região central de Várzea Grande ainda estão sendo estudadas

Atualmente, as obras do BRT estão em andamento da Avenida da FEB e seriam iniciadas na Avenida Couto Magalhães, porém o Governo suspendeu o início dos trabalhos devido à mobilização de comerciantes.

Segundo o secretário, o traçado que englobaria a via seria de fundamental importância para os varzea-grandenses. “Para quem usa realmente o transporte coletivo seria muito bom”, disse.

“Ainda não foi decidido nada. Estamos fazemos intervenções, projetos, soluções para apresentar ao governador Mauro Mendes e vamos tomar as decisões que forem necessárias. É uma pena, porque o transporte coletiva iria melhorar consideravelmente”, acrescentou.

A declaração foi dada durante vistoria da obra de construção do acesso para a ponte sobre o Rio Cuiabá, no bairro Parque Atalaia, na manhã desta terça-feira (19).

As alternativas serão apresentadas ao governador Mauro Mendes (União), segundo o secretário, “o mais rápido possível”.

Leia Também:  Presidente da Câmara de Cuiabá tem carro arrobando no estacionamento do Shopping Popular

Ele, no entanto, pondera sobre a rota alternativa do BRT, que evita a Avenida Couto Magalhães e segue para o terminal no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

A opção é apontada por políticos, como o deputado Julio Campos (União), como sendo uma das mais “econômicas”.

“Quando tivermos as opções de projetos prontos temos que mostrar os prós e contras à Prefeitura de Várzea Grande. Se você começa a dar soluções que não sejam técnicas, que não  irá atender a origem e o destino do qual o projeto foi feito fica meio capenga”, disse.

“Os usuários teriam ônibus novo, elétricos, com ar condicionado e wifi”, completou.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Portadores da Carteira de Identificação do Autista podem concorrer a entradas para treino do Cuiabá

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Mato Grosso sobe duas posições e é 3º no país com menos pessoas em situação de extrema pobreza

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA