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Sistema Nacional pretende democratizar o esporte no país

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Tema foi abordado durante o Fórum Estadual de Esportes e Lazer, que ocorre neste sábado (18)

A manhã do segundo dia do Fórum Estadual do Esportes e Lazer, realizado neste sábado (19), no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, contou com a apresentação do Sistema Nacional de Esportes – proposta do Governo Federal que pretende democratizar a prática esportiva em todo país. O projeto de lei foi apresentado pela diretora do Departamento e Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Esporte, Cássia Damiani.

Aos gestores municipais, Cássia detalhou que esse projeto irá – a médio e longo prazo – criar uma cultura de prática de esportes entre a população. “Nosso objetivo é que todos os brasileiros pratiquem esportes a vida toda. Essa é a essência principal desse projeto”, afirmou.

Ela explicou que o projeto pretende fazer com que o esporte não seja interrompido durante a vida das pessoas. Conforme Cássia, a prática esportiva começa na escola, mas quando a indivíduo sai desse ambiente ele perde o costume de praticar esportes. “A nossa ideia é que se estabeleça uma cultura entre os brasileiros. Nesse sentido, a proposta quer beneficiar pessoas que queiram praticar o esporte de alto rendimento, mas também irá beneficiar as pessoas que queiram praticar esportes apenas de maneira recreativa e assim manter hábitos saudáveis”, explicou.

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Mas essa meta não é uma tarefa nenhum pouco fácil, conforme a representante do Ministério do Esporte no fórum. Para que o projeto vingue é necessário mudanças estruturais e que todos órgãos públicos do setor e entidades privadas estejam envolvidos e afinados no processo.

Cássia destacou que a mudança estrutural passa pela substituição da Lei Pelé pelo Sistema Nacional de Esporte. “A Lei Pelé está defasada e cheia de remendos e não contempla o esporte como um todo”, afirmou.

O sistema contempla linhas de financiamento para órgãos públicos, entidades privadas e terceiros setor, que envolve Ongs e movimentos sociais, por exemplo. Para os órgãos públicos aderirem ao sistema é necessários que eles tenha um setor próprio para gerir os recursos e um plano de como esses recursos serão aplicados.

Já para as entidades privadas o principal critério é que a empresa em questão esteja com seu  plano de esporte alinhado de acordo com a política nacional para o esporte. A empresa também precisa ter capacidades de financiamento e plano de gestão.  

Outra ponto destacado por Cássia é que o sistema pretende ampliar a participação da mulher no esporte. Ela observou que ainda existe uma cultura machista de que a mulher que prática esporte é masculinizada, quando na verdade uma coisa não tem relação com a outra. “A mulher representa 54% da população brasileira. Ela é maioria, mas está excluída desse processo, pois aqui no Brasil o esporte é praticado majoritariamente pelos homens. Nós temos que mudar essa realidade”.

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Implantação do projeto

Cássia explicou que o projeto de lei que prevê a criação do Sistema Nacional de Esporte vem sendo discutido desde 2004, na Conferência Nacional de Esporte. De lá para cá o projeto ganhou corpo, foi aprimorado e está em fase final de aprovação.

No momento o projeto encontra-se na Consultoria Jurídica do Ministério do Esporte. “Agora ele está na fase de adequação das normas jurídicas. Depois de concluído esse processo ele será entregue nas mãos da presidente Dima Roussef, que irá encaminhá-lo para aprovação no Congresso Nacional”, detalhou Cássia acrescentando que o projeto tem grandes chances de ser aprovado no ano que vem.

Fonte: GOV MT

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Rodrigo Bressane oficializa candidatura a desembargador pelo Quinto Constitucional na OAB-MT

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O advogado Rodrigo Bressane protocolou, nesta sexta-feira (15), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), sua candidatura à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) pelo Quinto Constitucional.

Com mais de vinte anos de atuação na advocacia, Bressane destacou que a decisão de concorrer ao cargo decorre da intenção de contribuir para o aprimoramento do Judiciário e como legítimo representante das bandeiras da advocacia no Tribunal.

“Coloco meu nome à disposição da advocacia e da sociedade mato-grossense com a convicção de que é possível unir experiência, técnica e responsabilidade para servir à Justiça com imparcialidade e respeito aos direitos fundamentais, bem como as prerrogativas dos advogados”, afirmou.

O processo de escolha do representante da advocacia ao cargo de desembargador segue os trâmites definidos pela OAB-MT, com etapas que incluem inscrição, análise de documentação, entrevistas e votação da classe, antes do envio da lista sêxtupla ao Tribunal de Justiça.

Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) em cursos de pós-graduação e MBA, Bressane alia a prática profissional à atividade acadêmica, contribuindo para a formação de novos profissionais de diversas áreas.

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Participou ativamente de comissões temáticas da OAB-MT, inclusive como presidente da Comissão do Agronegócio, colaborando com debates e propostas para o fortalecimento da advocacia. Sua trajetória também inclui expressiva atuação na área Agroambiental, entre outras áreas.

Representante da advocacia

Bressane afirmou que, caso seja escolhido para integrar o Tribunal de Justiça, será um representante efetivo da advocacia, comprometido em defender as prerrogativas dos advogados e preservar a importância do papel da classe na garantia do Estado de Direito. Segundo ele, trata-se de uma reivindicação justa e antiga dos advogados.

“O ‘advogado no tribunal’ não deve ser apenas um julgador, mas alguém que compreende e protege as condições necessárias para que a advocacia exerça sua função de forma livre e independente”, declarou.

Para ele, a presença de advogados no Tribunal de Justiça, por meio do Quinto Constitucional, assegura uma visão prática das demandas sociais e uma compreensão mais ampla das dificuldades que chegam ao Judiciário.

“O advogado que integra o tribunal leva consigo a experiência de lidar diretamente com as necessidades e expectativas dos cidadãos”, pontuou.

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O Quinto Constitucional é previsto pela Constituição Federal e estabelece que um quinto das vagas nos tribunais seja preenchido por advogados e membros do Ministério Público, indicados pelas respectivas instituições e nomeados pelo chefe do Poder Executivo.

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