MATO GROSSO
Tangará da Serra é destaque em etapa regional das competições escolares mato-grossenses
MATO GROSSO
A etapa regional Médio Norte dos Jogos Escolares e dos Jogos Estudantis de Seleções Mato-grossenses consagrou Tangará da Serra como o município com maior número de títulos. Promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), as competições escolares foram realizadas de 17 a 22 de maio, em Arenápolis, em parceria com o município-sede.
Nos Jogos Escolares, que são disputados por estudantes de 12 a 14 anos, quatro equipes de escolas de Tangará da Serra alcançaram o primeiro lugar. Nos Jogos Estudantis, cinco seleções do município, compostas por estudantes de 15 a 17 anos, conquistaram os títulos de campeãs.
Anfitrião do evento esportivo, o município de Arenápolis foi o campeão do handebol masculino, tanto nos Jogos Escolares quanto nos Jogos Estudantis. Barra do Bugres também conquistou dois títulos, sendo um deles com o voleibol masculino da Escola Estadual Indígena Jula Paré, da Aldeia Umutina.
Os demais municípios com equipes e seleções campeãs regionais foram Alto Paraguai, Nobres e Rosário Oeste. Ao todo, a etapa regional reuniu cerca de 1.200 participantes, representando 101 equipes e seleções de 13 municípios da região esportiva Médio Norte.
As competições abrangeram as modalidades coletivas de basquetebol, futsal, handebol e voleibol, com times masculinos e femininos. As equipes escolares e seleções municipais vencedoras dessa fase regional irão disputar os títulos de campeãs mato-grossenses nas etapas estaduais de suas respectivas competições, que ocorrem no mês de julho.
Para promover os Jogos Escolares e dos Jogos Estudantis de Seleções Mato-grossenses, a Secel conta com a parceria dos municípios-sedes e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). Até julho, serão realizadas outras oito etapas regionais, envolvendo todas as regiões de Mato Grosso, conforme calendário AQUI.
Confira a relação de equipes escolares e seleções municipais campeãs da etapa regional Médio Norte:
Jogos Escolares
Basquetebol Masculino: IPES, Tangará da Serra
Basquetebol Feminino: E.E Ramon Sanches Marques, Tangará da Serra
Handebol Masculino: E.E Alfredo de Araújo Granja, Arenápolis
Handebol Feminino: E.E Ramon Sanches Marques, Tangará da Serra
Futsal Masculino: E.E João Calixto Bernardes, Rosário Oeste
Futsal Feminino: E.E Prof. Mario Abraão Nassarden, Nobres
Voleibol Masculino: E.E Indígena Jula Paré, Barra do Bugres
Voleibol Feminino: IPES, Tangará da Serra
Jogos Estudantis de Seleções
Basquetebol Masculino: Tangará da Serra
Basquetebol Feminino: Tangará da Serra
Handebol Masculino: Arenápolis
Handebol Feminino: Tangará da Serra
Futsal Masculino: Alto Paraguai
Futsal Feminino: Barra do Bugres
Voleibol Masculino: Tangará da Serra
Voleibol Feminino: Tangará da Serra
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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