MATO GROSSO
Tarde gelada é aquecida pela primeira-dama de MT com entregas do programa SER Família Aconchego
MATO GROSSO
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, e equipes da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Unidade de Atenção e Apoio às Famílias (Unaf), entregaram na tarde desta terça-feira (13.06) cobertores à comunidade Grilo Nova Conquista, localizada no Bairro Pedra 90. No total, 150 cobertores foram distribuídos por meio do programa Ser Família Aconchego. Esta é uma ação contínua que mesmo antes do frio se aproximar já contemplou inúmeras famílias na Baixada Cuiabana e no interior, a exemplo de aldeias indígenas.
“Esse frio que chegou a Cuiabá e também em outros municípios, pegando muitas pessoas de surpresa, e nem todos tem condições de comprar roupas ou cobertores. Então hoje conseguimos vir ajudar essa comunidade e outras que já foram contempladas para dar um pouco de conforto a eles, porque o frio é dolorido, e essa é nossa missão, estar perto de quem realmente precisa de nós. As entregas de cobertores são ações contínuas de amor ao próximo”, destacou a primeira-dama do Estado.
A líder comunitária Eliete da Silva Almeida destacou que os cobertores chegam em boa hora. “A maioria das pessoas são bem carentes, moram em barracos e o lugar acaba sendo mais gelado que as casas normais, além disso, aqui venta muito. Esses cobertores chegam no momento certo e temos gratidão por todas as pessoas envolvidas, em especial à nossa primeira-dama Virginia Mendes que fez questão de vir nos visitar”.
A secretária da Assistência Social e Cidadania de Mato Grosso, Grasielle Bugalho, pontuou que as entregas demonstram os cuidados do Governo do Estado por meio do olhar atencioso da primeira-dama Virginia Mendes. “Esta é mais uma ação de cidadania, uma ação de cuidado do Governo do Estado dentro desse grande programa SER Família, idealizado pela nossa primeira-dama Virginia Mendes. Para a gente o coração fica aquecido por poder ajudar as pessoas que mais precisam se aquecer nestes dias frios”.¿
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
TNT é nomeada patrocinadora oficial da NBA no Brasil para aprofundar engajamento dos fãs
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Sintap-MT segue atuante no caso da fraude dos consignados envolvendo a Capital Consig
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Leilão da Imcopa: Justiça lança edital de oferta pública por ativos da empresa
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Sintap-MT enaltece atuação dos servidores do INDEA-MT em conquista histórica: Mato Grosso é declarado livre de febre aftosa sem vacinação
-
ARTIGOS6 dias atrás
A alma de uma escola
-
MATO GROSSO23 horas atrás
Delegado matogrossense expôs MC e deu início a movimento que culminou em sua prisão
-
CUIABÁ19 horas atrás
Vereador Alex Rodrigues promove café da manhã com foco no futuro da política mato-grossense ao lado da deputada Janaína Riva
-
MATO GROSSO21 horas atrás
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”