MATO GROSSO
TCE-MT realiza seminário para discutir estratégias de combate à hanseníase no Estado
MATO GROSSO
O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) reúne, nos próximos dias 4 e 5, especialistas com atuação local e nacional em seis painéis temáticos e duas mesas redondas para debater ações para eliminar a hanseníase no estado. O seminário “Construindo Ações para Mato Grosso Livre da Hanseníase” terá início às 9h no auditório da Escola Superior de Contas. Clique aqui para se inscrever.
Coordenado pela Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do TCE-MT, o seminário busca alternativas para redução dos índices da doença no estado, que detém a maior taxa de detecção do país, com quase 4 mil casos registrados em 2024.
A palestra magna do encontro será conduzida pelo presidente da Comissão, conselheiro Guilherme Antonio Maluf. Na sequência, o médico sanitarista e diretor do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Gestão (IDAG), Nésio Fernandes de Medeiros Júnior, lançará o livro “Hanseníase no Brasil: Mato Grosso em Foco”.
Ainda no primeiro dia de evento, serão promovidos cinco painéis com temáticas como aspectos gerais da endemia de hanseníase em Mato Grosso, apresentação de propostas para controle da doença, cuidados das pessoas com hanseníase, novas tecnologias e técnicas de diagnóstico, atualização sobre formas de tratamento, além de uma mesa de apresentação de ações de controle da doença no estado.
No dia 5, a programação continua com o painel “Condução da política de ensino, pesquisa e educação permanente sobre hanseníase e boas práticas”. Logo em seguida, será realizada uma mesa redonda para debater desafios e propostas para um Mato Grosso livre da hanseníase e outra para apresentar e sistematizar as contribuições do seminário.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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