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“Todas as obras que articulamos foram incluídas no PAC”, afirma governador

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O governador Mauro Mendes afirmou que todas as obras prioritárias articuladas por ele junto ao presidente Lula e seus ministros foram incluídas no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimento superior a R$ 60 bilhões em Mato Grosso.

O lançamento do PAC ocorreu nesta sexta-feira (11.08), no Rio de Janeiro (RJ), cerimônia acompanhada pelo governador

Entre as principais obras federais previstas para Mato Grosso estão a Ferrogrão, a construção dos trechos da BR-158 no contorno da terra indígena e da BR-242 de Gaúcha do Norte a Santiago do Norte; melhorias nas BRs 070 e 080; além de moradias do programa Minha Casa Minha Vida, apoio para a infraestrutura da educação básica, obras na atenção básica de saúde, inclusão digital nas escolas e expansão da internet em Mato Grosso.

“Estamos há meses articulando com os ministros e com o próprio presidente Lula para que essas obras fossem incluídas como prioritárias no PAC, principalmenteas rodovias e a Ferrogrão. São obras estruturantes e fundamentais para ampliar a competitividade do nosso agro, desenvolver ainda mais o estado e melhorar a qualidade de vida dos mato-grossenses, que é o mais importante”, declarou o governador.

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O presidente Lula relatou que os governadores, a exemplo de Mauro Mendes, tiveram papel imprescindível na definição das obras que seriam incluídas no programa.

“O PAC foi construído principalmente em parceria com os governadores, que reivindicaram as obras que os seus estados mais precisam. O crescimento do Brasil voltará a ser acelerado e sustentável.

O novo PAC traz mais credibilidade, porque tem mecanismos de gestão e de acompanhamento pela sociedade, para dar resultados concretos”, explicou.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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