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Trabalhadores do Samu são homenageados por serviços prestados à população

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Cerca de 250 trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), receberam Moções de Aplausos da Câmara Municipal de Cuiabá pelos trabalhos desenvolvidos em prol da população cuiabana. A homenagem foi entregue na noite desta segunda-feira (06.05), em sessão solene realizada pela Casa de Leis.

No ano de 2022, o Samu realizou 113.619 atendimentos pela Central de Regulação de Cuiabá; já em 2023, foram atendidas 125.225 ligações pela mesma Central. Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2024, o Serviço já realizou 16.703 atendimentos.

Durante a cerimônia de entrega das moções, a secretária adjunta do Complexo Regulador da SES, Fabiana Bardi, enalteceu o trabalho desenvolvido pelos profissionais do Samu.

“A equipe do Samu que trabalha 24 horas, 7 dias na semana, atendendo toda a população. Esse reconhecimento é um grande ganho para todos esses profissionais, que se dedicam muitas vezes em condições difíceis. Como gestora da pasta, fico extremamente grata pelo reconhecimento público de todos esses guerreiros”, destacou.

As moções de aplausos foram entregues por indicação do vereador Dilemário Alencar, que também parabenizou o trabalho desenvolvido pelo Samu em Cuiabá.

“A Câmara Municipal não poderia deixar de fazer essa homenagem, de deixar escrito nos anais o agradecimento aos servidores do Samu. Esses servidores realizam um trabalho heroico todos os dias em nossa cidade, salvando vidas e levando essa prestação de serviço principalmente nos momentos mais difíceis, em que a pessoa se encontra em um acidente ou passa por uma questão médica” afirmou.

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Além do município de Cuiabá, o Samu mantido pelo Estado atende a outros 11 municípios: Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Poconé, Juína, Brasnorte, Aripuanã, Colniza, Cotriguaçu, Confresa, Sorriso e Barra do Bugres. Também estão prestes a iniciar as atividades os municípios de Rosário Oeste e Jangada.

A coordenadora do Samu, Silvana Kruger, disse que o serviço prestado em Cuiabá recebe em torno de 347 ligações por dia. Ela também destacou a dedicação das equipes e os investimentos feitos pelo Governo do Estado na modernização das ambulâncias.

“São servidores muito aguerridos, que trabalham 24 horas. Para eles não tem sábado, domingo, feriado, e trabalham com alegria em servir. Para garantir o trabalho da nossa frota, o Governo fez uma aquisição, com recursos estaduais, de 10 novas ambulâncias, e está realizando a reforma no prédio do complexo regulador e também das bases”, acrescentou a gestora.

Em fevereiro de 2024, a SES investiu R$ 4 milhões na renovação da frota do Samu. Com o investimento, as ambulâncias antigas foram substituídas por 10 novas ambulâncias, que são maiores e mais modernas.

Trabalho que salva vidas

Para o presidente do Sindicato de Servidores da Saúde de Mato Grosso (Sisma-MT) e rádio operador do Samu, Carlos Mesquita, o reconhecimento público reforça a importância do trabalho realizado por todos que integram a equipe. Ele também lembrou de servidores que tiveram a suas vidas ceifadas durante a pandemia da Covid-19.

“O Samu é uma família e nós aqui trabalhamos 24 horas para tentar salvar vidas. Quando tem esse tipo de reconhecimento, principalmente aos nossos servidores, a gente fica muito feliz. Na época da pandemia da Covid-19 a gente foi reconhecido, e aí as pessoas parecem que esquecem um pouco. Nós perdemos muitos colegas e a gente continua fazendo esse trabalho, que, de certa forma, é silencioso. Nosso objetivo é sempre salvar vidas”, afirmou.

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A auxiliar em regulação médica, a radioperadora Jedcil Magalhães Costa, que é servidora da SES há 20 anos, realizou o sonho de fazer parte da equipe Samu há dois anos.

“Tomei posse em 2004 e para mim é muito gratificante estar no Samu. Eu via a equipe na rua e falava assim: ‘uma hora eu estarei no Samu’. Para mim é uma honra trabalhar com essa equipe, porque nós salvamos a vida, nós somos o serviço imediato”, concluiu a servidora.

O motorista socorrista Alexandre Rodrigo da Silva lembrou os inúmeros pacientes que conduziu e destacou a importância dos condutores socorristas para que os atendimentos ocorram com agilidade e segurança.

“Somos responsáveis pela condução segura da equipe até o local da ocorrência, no destino temos a função de fazer a segurança do local, protegendo nossas equipes e vítima para que não ocorra um novo acidente. Na maioria das vezes, passamos despercebidos, mas somos lembrados quando passamos por vocês pelas ruas da cidade com sirene e giroflex ligados em uma viatura de emergência. Fico feliz por ter conduzido inúmeros pacientes nesses seis anos em que trabalho em uma instituição maravilhosa chamada Samu”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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