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Três investigados por homicídio em Primavera do Leste são presos pela Polícia Civil

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Investigados pela Polícia Civil em Primavera do Leste, por um homicídio ocorrido no mês de maio deste ano, foram presos nesta quinta-feira (07.07). Os mandados de prisão preventiva foram decretados pela 1ª Vara Criminal no curso da investigação realizada pela Divisão de Homicídios, da Delegacia de Primavera do Leste, para esclarecer a morte do reeducando Antônio Vieira, de 33 anos.

A vítima cumpria prisão em regime fechado, na unidade prisional de Primavera do Leste, e tinha autorização para trabalhar em atividade extramuros, contratado por uma empresa da cidade. Antônio foi morto com disparos de arma de foto, na manhã do dia 26 de maio, no bairro Parque Eldorado.

A investigação apurou que a vítima foi morta em decorrência de um ‘salve’ decretado por uma facção criminosa, porque, supostamente, teria pego drogas para vender sem a autorização do grupo criminoso.

A equipe da Divisão de Homicídios identificou três adultos e um adolescente envolvidos no crime. O adolescente teve a função de conduzir o veículo com os executores do homicídio.

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Prisões

Nesta quinta-feira, a equipe da Delegacia de Primavera do Leste deu cumprimento aos mandados de prisão contra os três adultos envolvidos no homicídio. Um deles, de 41 anos, foi localizado na chácara de sua mãe, no assentamento Vale Verde, em Poxoréu. Durante o cumprimento da prisão, o investigado tentou danificar um aparelho celular.

Os outros dois autores do homicídio foram presos em Primavera do Leste e ambos tentaram resistir à ação policial e destruir os aparelhos telefônicos que levavam consigo. Um deles escondeu o celular dentro da roupa íntima. Ao chegar à delegacia, os investigadores notaram o aparelho e o investigado resistiu para entregar e jogou o aparelho no chão para destruí-lo.

As diligências para o cumprimento das prisões contaram com apoio de equipes da Delegacia Regional e da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste.

Dois dos investigados respondem a processos anteriores por diversos crimes. Um, de 31 anos, tem condenações por tráfico de drogas, roubo majorado e corrupção de menores, cometidos em Rondonópolis. Já o outro, de 41 anos, tem condenações por homicídio, organização criminosa e tráfico de drogas, pela Comarca de Primavera do Leste.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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