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“Trouxe uma nova realidade, o nosso município reviveu”, declara comerciante de Santa Rita de Trivelato sobre obras na MT-140

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O comerciante José Cedenir de Oliveira, de Santa Rita do Trivelato, disse que o município reviveu com as obras de infraestrutura entregues pelo Governo de Mato Grosso, na MT-140, maior corredor logístico de escoamento da produção agrícola, ligando as regiões Norte e Sul do Estado.

Com comércio na região há 18 anos, ele afirmou que as pontes de concreto inauguradas pelo Governo do Estado nessa rodovia, neste sábado (15.06), eram um sonho da população e trouxe desenvolvimento.

“Para nós trouxe uma nova realidade, o nosso município reviveu. O comércio reviveu. Interligar o nosso município a vários outros é uma satisfação enorme”, disse.


Foto: Antônio Pinheiro/Secom-MT

Ele mencionou que, atualmente, Santa Rita do Trivelato é um dos maiores produtores de grãos de Mato Grosso e, por isso, a importância de ter asfalto de qualidade para transportar a produção.

“Hoje somos o quinto município em produção no Estado de Mato Grosso, então nós temos uma produção muito grande, movimentação de carreta muito grande”, ressaltou.

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Foram entregues as pontes sobre o Rio Teles Pires, com 202 metros de extensão, entre Santa Rita do Trivelato e Boa Esperança do Norte; sobre o Ribeirão Piabás, cuja estrutura antiga de madeira tinha desabado, e sobre o Rio Von Den Steinen, sendo que todas na MT-140

Além dessas pontes, o Governo concluiu e inaugurou o asfaltamento de 281,9 km da rodovia.
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O trecho, recém-asfaltado, vai de Novo Ubiratã a Campo Verde, passando por Boa Esperança do Norte, Santa Rita do Trivelato, Planalto da Serra e Nova Brasilândia.

Os investimentos do Estado nessas obras de infraestrutura são de R$ 393,9 milhões.

Assista abaixo a reportagem da jornalista Angelina Miquelleto:

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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