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Várzea Grande é o município com menores valores médios para gasolina, diesel S-500 e diesel S-10

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O Procon Estadual, vinculado à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), divulgou nesta quarta-feira (31.05) o resultado do levantamento de preços dos combustíveis realizado em Mato Grosso, durante o Mutirão do Preço Justo.

Os menores valores médios para pagamento à vista, em dinheiro, para os três tipos de combustíveis monitorados foram encontrados em Várzea Grande: R$ 4,97 por litro de gasolina, R$ 5,17 para o diesel S-10 e R$ 4,96 para o diesel S-500.

Já os maiores preços foram verificados em Confresa para a gasolina comum (R$6,49); e Aripuanã para o diesel S-10 (R$6,31) e diesel S-500 (R$6,25).

No total foram fiscalizados 250 postos de combustíveis no Estado, entre os dias 23 e 26 de maio, em ação conjunta realizada pelo Procon-MT e Procons Municipais. Veja, na tabela abaixo, os menores e maiores preços médios encontrados. O relatório completo pode ser acessado AQUI.

Menores preços médios Maiores Preços Médios
Gasolina Várzea Grande – R$ 4,97;
Cuiabá: R$ 5,09;
Rondonópolis: R$ 5,31
Confresa – R$ 6,49;
Aripuanã: R$ 6,05;
Campos de Júlio: R$ 6,01.
Diesel S-10 Várzea Grande – R$ 5,17;
Cuiabá: R$ 5,24;
Araputanga: R$ 5,30.
Aripuanã – R$ 6,31;
Juína: R$ 6,20;
Alta Floresta: R$ 5,99.
Diesel S-500 Várzea Grande – R$ 4,96;
Araputanga: R$ 5,20;
Cáceres: R$ 5,21
Aripuanã – R$ 6,25;
Juína: R$ 6,10;
Alta Floresta: R$ 5,88
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A secretária adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon-MT), Gisela Simona, explica que a pesquisa realizada no Estado mostra que, na maioria dos municípios de Mato Grosso, os valores cobrados pelos combustíveis acompanham a média nacional. “Em alguns locais, ainda, o preço está abaixo dessa média. Cuiabá, por exemplo, é a capital que registrou o menor valor para a gasolina no país durante o Mutirão”, destaca.

Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), nas últimas quatro semanas em Mato Grosso houve redução nos preços da gasolina, diesel S-10 e S-500 para o consumidor final acima da redução média no Brasil.

“Para a o diesel S-500, por exemplo, a média de redução foi de 74 centavos no Estado. No mesmo período, a redução média no país foi de 46 centavos. Para a gasolina comum, Mato Grosso teve redução média de 30 centavos, enquanto a redução média no país foi de 26 centavos. Já para o diesel S-10, Mato Grosso teve redução de 67 centavos e no país a redução média foi de 48 centavos”, informa o coordenador de Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado do Procon-MT, Ivo Vinícius Firmo.

REDUÇÃO MÉDIA MT R$ 0,30 R$ 0,74 R$ 0,67
REDUÇÃO MÉDIA BRASIL R$ 0,26 R$ 0,46 R$ 0,48

                                                                                                         Dados: ANP

Além do Procon Estadual, participam do Mutirão do Preço Justo os Procons Municipais de Alta Floresta, Araputanga, Aripuanã, Cáceres, Campo Verde, Campos de Júlio, Confresa, Cuiabá, Diamantino, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã, Tangará da Serra, Rondonópolis, São José do Rio Claro, Sapezal, Sinop, Paranatinga, Pedra Preta e Várzea Grande.

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Mutirão do Preço Justo

Os dados de Mato Grosso – com os preços do maior e do menor valor por município – foram enviados à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que organizou o Mutirão do Preço Justo em todo o país.

O objetivo do monitoramento foi verificar se os postos de combustíveis estão repassando as variações de preço ao consumidor final, após a redução anunciada pela Petrobrás no dia 16 de maio. O resultado do levantamento nacional também foi divulgado nesta terça-feira (30.05) e está disponível no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O Mutirão é a primeira etapa das ações anunciadas pela Senacon que previu a criação do Comitê Permanente de Monitoramento do Mercado de Combustíveis com a participação das instituições de defesa do consumidor e agentes técnicos na qualidade, segurança e precificação de combustíveis.

Caso encontrem irregularidades no preço dos combustíveis, a população pode registrar reclamações e denúncias pelo canal disponibilizado pela Senacon. Se preferir, o consumidor também pode procurar a unidade de Procon mais próxima de sua residência.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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