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Zema exalta Mauro Mendes e vê potencial para Eleições de 2026

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), elogiou as qualidades do governador Mauro Mendes (União) e o considerando um dos gestores públicos com potencial para concorrer nas eleições de 2026, durante sua visita a Cuiabá.

“O governador Mauro Mendes tem sido sempre, não apenas um governador parceiro, como também um grande amigo. Sempre o encontro em diversos encontros de governadores, em diversos encontros de instituições (…) e ele também herdou aqui um estado em seríssimas dificuldades e tem feito um trabalho muito semelhante ao nosso (…). Dentro de dois anos e dois meses estaremos repassando a carga e entregando estados muito mais organizados, com muito mais condição de crescer, de investir naqueles estados que recebemos”, pontuou Zema.

Nos bastidores, comenta-se que Mauro Mendes pode ter a intenção de se candidatar ao Senado por Mato Grosso em 2026, enquanto Zema é visto como um dos possíveis nomes para a corrida presidencial. O governador de Minas Gerais afirmou que Mauro é um dos gestores com potencial para uma candidatura.

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”Todos os governadores de centro-direita são potenciais concorrentes e nós temos uma série de governadores com ótimas gestões, ótimas avaliações e então eu acho que o Brasil está tendo a felicidade de, em 2026, ter esta safra de governadores disponíveis para disputarem as eleições , inclusive de presidente”, disse.

Sobre sua própria candidatura em 2026, Romeu Zema informa que seu foco apoiará um nome viável da direita, independentemente de quem seja.

“Eu sou um governador de Minas que veio do setor privado, totalmente desconhecido (…). Nunca tive na minha vida nenhuma pretensão política, fui convidado a ser governador e fui eleito contra todas as chances (…). Eu sou da linha de que a direita deveria trabalhar unida e apostar em um único nome que para aqueles que as pesquisas indicam como o mais viável para 2026, aí a chance aumenta bastante”.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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