MUNDO
Entidades dizem que ajuda liberada a Gaza é insuficiente
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Entidades internacionais de ajuda humanitária afirmaram hoje (29) que os caminhões com remédios e mantimentos liberados por autoridades israelenses para atender a população civil na Faixa de Gaza ocorre em número insuficiente.
Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), antes do início da Guerra entre o Estado de Israel e o Hamas, cerca de 300 a 500 caminhões com suprimentos entravam diariamente em Gaza para ajudar a população. Desde o último dia 20, foram autorizados a entrar no enclave apenas 118 caminhões.
“Uma resposta extremamente inadequada às necessidades constantes e crescentes em Gaza”, destacou a organização MSF, em publicação.
“Antes do dia 7 de outubro, entre 300 e 500 caminhões de suprimentos entravam em Gaza todos os dias, em uma região onde a maioria das pessoas já dependia de ajuda humanitária”.
De acordo com o presidente internacional da MSF, Christos Christou, a entidade está pronta para aumentar a ajuda humanitária a Gaza, com equipes e suprimentos médicos de prontidão. “Mas, enquanto os bombardeios continuarem com a intensidade atual, qualquer esforço para aumentar a ajuda médica será inevitavelmente insuficiente”, disse.
“Pessoas indefesas estão sendo submetidas a bombardeios terríveis. As famílias não têm para onde correr ou se esconder enquanto o inferno é lançado sobre elas. Precisamos de um cessar-fogo agora”, acrescentou.
Armazéns
Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados da Palestina (UNRWA) informou que milhares de pessoas invadiram ontem (28) armazéns e centros de distribuição da agência nas áreas central e Sul da Faixa de Gaza para pegar farinha de trigo e itens básicos de sobrevivência, como suprimentos de higiene pessoal.
“Este é um sinal preocupante de que a ordem civil começa a ruir depois de três semanas de guerra e de um cerco rigoroso a Gaza. As pessoas estão assustadas, frustradas e desesperadas. As tensões e o medo são agravados pelos cortes nos telefones e nas linhas de comunicação pela Internet. Eles sentem que estão sozinhos, isolados das suas famílias dentro de Gaza e no resto do mundo”, disse o diretor de assuntos da UNRWA na Faixa de Gaza, Thomas White.
De acordo com a agência da ONU, o deslocamento em massa de pessoas do Norte da Faixa de Gaza para o Sul faz com que a estrutura da região Sul entrasse em colapso. Há famílias que receberam até 50 parentes e agora estão todos abrigados em uma mesma casa.
“Os fornecimentos no mercado estão esgotando enquanto a ajuda humanitária que chega à Faixa de Gaza em caminhões provenientes do Egito é insuficiente. As necessidades das comunidades são imensas, mesmo que apenas para a sobrevivência básica, enquanto a ajuda que recebemos é escassa e inconsistente”, destacou White.
Segundo a agência, ontem (28), não houve ingresso de caminhões com ajuda humanitária devido ao apagão nas comunicações: a UNRWA – principal intermediadora na recepção e armazenamento de ajuda na Faixa de Gaza – não conseguiu estabelecer comunicação com os diferentes agentes envolvidos no processo para coordenar a passagem do comboio.
“O atual sistema de comboios está fadado ao fracasso. Muito poucos caminhões, processos lentos, inspeções rigorosas, suprimentos que não correspondem aos requisitos da UNRWA e de outras organizações de ajuda e, principalmente, a proibição contínua de combustível, são todos uma receita para um sistema falido”, disse White.
“Apelamos a uma linha de fluxo regular e constante de fornecimentos humanitários para a Faixa de Gaza para responder às necessidades, especialmente à medida que as tensões e frustrações aumentam”, acrescentou White.
A UNRWA relatou que parte dos serviços e ligações à Internet foram restaurados hoje.
Fonte: EBC Internacional


MUNDO
Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo
Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.
O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.
Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.
A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.
Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.
Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.
Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.
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