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Israel estuda resposta do Hamas à proposta de trégua, diz Mossad

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Israel está estudando a resposta do Hamas à proposta que incluiria um acordo para a soltura de reféns e cessar-fogo em Gaza, segundo um comunicado da agência de espionagem israelense, Mossad. 

“Os mediadores do acordo de reféns deram à equipe de negociação a resposta do Hamas ao esboço do acordo de reféns. Israel está examinando a resposta e responderá aos mediadores”, disse comunicado publicado pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em nome da Mossad. 

O comunicado não deu mais detalhes.

Uma fonte do Hamas, o grupo militante islâmico que governa Gaza, disse que tinha “trocado algumas ideias com os irmãos mediadores” com o objetivo de parar a guerra, mas não deu mais detalhes.

Mediadores como Egito, Catar e Estados Unidos estão tentando há meses fechar um acordo de cessar-fogo e pela soltura de 120 reféns que permanecem em Gaza, mas seus esforços foram interrompidos.

O Hamas afirma que qualquer acordo precisa acabar com a guerra e levar à retirada completa de Israel de Gaza. Israel diz que aceitará apenas pausas temporárias nos combates até que o Hamas seja erradicado.

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Guerra  

A guerra em Gaza começou quando homens armados do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, mataram 1.200 pessoas e levaram 250 reféns de volta para Gaza, segundo contagens israelenses. A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou quase 38.000 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou o enclave costeiro em ruínas. 

O plano de cessar-fogo que está na mesa, divulgado no fim de maio pelo presidente norte-americano, Joe Biden, prevê a libertação gradual dos reféns israelenses em Gaza e a retirada das forças israelenses em duas fases. 

Também projeta a libertação de prisioneiros palestinos, com a reconstrução de Gaza e o retorno dos cadáveres de reféns mortos em uma terceira fase. 

(Reportagem de Maayan Lubell; Reportagem adicional de Nidal Al Mughrabi e Steven Schee)

Fonte: EBC Internacional

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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