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Líder mercenário russo ordena tropa a parar movimentação

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O líder mercenário russo amotinado, Yevgeny Prigozhin, disse neste sábado (24) que ordenou que seus combatentes, que avançavam em direção a Moscou, voltassem para suas bases para evitar derramamento de sangue. Segundo Prigozhin, a tropa avançou 200 km em direção à capital russa nas últimas 24 horas.

Minutos antes, o gabinete do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse que havia negociada um acordo com Prigozhin, que havia concordado em reduzir a escalada da situação. O anúncio, transmitido pelo canal oficial do Telegram da Presidência bielorrussa, aponta que Prigozhin concordou em interromper o movimento de combatentes de Wagner ao redor da Rússia.

Manifestações

A evolução da tensão na Rússia desde a noite de ontem trouxe preocupação a líderes de países pelo mundo, tendo em vista a situação militar e também uma a eventual vulnerabilidade de cidadãos no país em conflito. Segundo a Reuters, o comitê de emergência do governo britânico (COBR), por exemplo, reuniu-se para avaliar os riscos aos cidadãos britânicos que estão na Rússia.

De acordo com a BBC, a preocupação central para o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, é com eventuais vítimas da crise em andamento. “(Queria que) todas as partes envolvidas fossem responsáveis e protegessem civis”.

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Outras informações dão conta que o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, também participou de uma reunião com representantes do G7. 

O governo ratificou a recomendação para que compatriotas não viajem para nenhuma parte da Rússia e para os que já estão lá saírem.

“Bom senso”

Ainda segundo a Reuters, o presidente turco, Tayyip Erdogan, em ligação para Vladimir Putin, pediu que a Rússia atue com bom senso. 

O governo turco divulgou que os mandatários discutiram os acontecimentos recentes na Rússia. Erdogan teria dito a Putin que a Turquia está disponível para ajudar a alcançar uma resolução pacífica.

“Foi enfatizado durante a ligação que ninguém deveria assumir a responsabilidade de agir diante da situação na Rússia”, acrescentou.

O governo russo identificou que Erdogan apoiou as ações tomadas pela Rússia. 

“Métodos duros”

O líder checheno Ramzan Kadyrov também manifestou apoio às ações russas e disse, segundo a Reuters, que as forças do país estão à disposição para ajudar a acabar com o motim do grupo mercenário e até usar métodos mais duros, se for necessário.

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Inclusive, unidades chechenas estariam a caminho das “zonas de tensão” e vão agir para “preservar as unidades da Rússia”.

No Telegram, Kadyrov também chamou o comportamento de Prigozhin de “uma faca nas costas”.

Tema “sensível”

Em viagem à Europa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em coletiva de imprensa neste sábado (24), preferiu não comentar ainda a tensão na Rússia. “Não sei o tamanho da rebelião, não posso comentar uma coisa que não li, que não conheço. Seria precipitado da minha parte fazer juízo de valores do assunto. Pretendo não falar de uma coisa tão sensível sem ter as informações necessárias”.

*Com informações da Reuters.

Fonte: EBC Internacional

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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