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Autor de homicídio ocorrido no Parque Cuiabá é preso pela Polícia Civil no interior de São Paulo

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O autor do homicídio que vitimou Roger André Soares da Silva, morto no mês de abril dentro de uma residência, em Cuiabá, foi localizado na cidade de Urupês, no interior do estado de São Paulo.

Após monitoramento e diligências realizadas pelo Núcleo de Inteligência da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP), os policiais civis chegaram ao paradeiro do investigado, de 36 anos.

As equipes da Delegacia de Urupês e do Setor de Investigações Gerais da Polícia Civil de Novo Horizonte (SP) realizaram diligências e aguardaram o melhor momento para efetuar a prisão do investigado, que foi localizado em uma pousada da cidade paulista.

De acordo com o delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr., responsável pelo inquérito, o autor do homicídio apresentava uma CNH falsa no momento da prisão, em nome Paulo Soares de Melo.

Além do mandado de prisão decretado pela Justiça de Mato Grosso pelo homicídio de Roger André, consta também uma ordem de prisão da Comarca de Itaporanga, no interior da Paraíba, onde o criminoso foi condenado a 15 anos por outro homicídio qualificado.

Crime em Cuiabá

O corpo de Roger André Soares, 29 anos, foi encontrado dentro de uma residência no bairro Parque Cuiabá, na região sul da Capital. O corpo apresentava diversas perfurações provocadas por arma branca e na sala da casa, os investigadores e peritos encontraram diversas manchas de sangue espalhadas no chão e paredes, indicando um cenário de ‘filme de terror’.

A equipe da DHPP apurou que a vítima não residia no local. Quem morava no local era o autor do crime, que teve o imóvel cedido pelo proprietário para moradia temporária. Ele usava um nome completamente diverso da identidade real.

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O corpo de Roger André foi localizado pela neta do proprietário do imóvel, que declarou ter recebido um telefonema da antiga companheira do criminoso, residente na Paraíba, de que algo teria acontecido. A testemunha foi até o imóvel e não localizou o morador, avistando somente a vítima no ambiente com marcas de sangue e já em óbito, quando então acionou a polícia.

A Polícia Civil apurou ainda que o autor do crime já teria trabalhado em 2016 para o dono do imóvel onde ocorreu o crime. Ele reapareceu, muito tempo depois, procurando trabalho e um local para morar e contou ter tido problemas com a justiça na Paraíba, mas que já teria cumprido parte da pena.

Durante a apuração sobre o homicídio, a equipe da DHPP averiguou que, antes do crime, o autor ficou bebendo em um bar da região do parque Cuiabá, quando teve contato com a vítima. Após manterem relação sexual, os dois tiveram um desentendimento, contudo, o investigado chamou a vítima para ir até sua casa, onde tudo ocorreu.

Após o crime, o investigado pediu dinheiro à ex-mulher na Paraíba, porém ela teria negado ajuda.

A equipe responsável pela investigação realizou diversas oitivas e pesquisas, além do reconhecimento fotográfico, que apontou o suspeito como a pessoa que de fato morou na residência onde ocorreu o crime.

O dono do imóvel declarou à Polícia Civil que o suspeito teria trabalhado com ele em 2021, mas que nunca apresentou um documento de identificação e tinha um comportamento reservado e sem amizades.

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Os policiais civis identificaram ainda que no dia 22 de abril, o investigado esteve no terminal rodoviário do Coxipó, sendo posteriormente reconhecido por fotografia por um funcionário da empresa prestadora de serviço do local.

Vida pregressa

A DHPP constatou que o homicídio praticado pelo investigado na Paraíba tinha aspectos semelhantes ao ocorrido em Cuiabá, onde a vítima da cidade de Itaporanga foi morta também com instrumento cortante e a cena apresentava considerável quantidade de sangue espalhado pelo local.

O investigado, de acordo com o inquérito na Paraíba, confessou o crime a uma familiar e disse que ‘se sentia bem quando matava’.

“Um fato que corrobora com isso e chamou a atenção na investigação da DHPP foi que o suspeito teria desenhado três cruzes na parede da residência, com sangue, indicando possivelmente que esta seria sua terceira vítima, ou outra simbologia que ainda não está devidamente esclarecida”, pontuou o delegado Olímpio Fernandes.

A DHPP também constatou outros boletins de ocorrência em que o suspeito figura como autor de ameaça com arma branca e de uma tentativa de homicídio, em Cuiabá.

Foi apurado que ele também é foragido de Pernambuco, onde teria cometido outro homicídio e teve a prisão cautelar decretada.

“Diante de todo o conjunto probatório reunido, foi representada pela prisão preventiva e desde o início da apuração do homicídio, a equipe da Delegacia de Homicídios se empenhou nas buscas pelo paradeiro do investigado, que se mostra de extrema periculosidade. Com a localização dele em São Paulo, damos uma resposta ao anseio da família, em ver o crime esclarecido e o autor preso”, finalizou o delegado.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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