POLÍCIA
Criminosos são presos preventivamente por tráfico de drogas e ameaça a criança em Nova Marilândia
POLÍCIA
Uma ação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar prendeu, nesta semana, dois investigados por associação criminosa, ameaça, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Entre os crimes praticados pela dupla estão a ameaça a uma criança de sete anos.
A Delegacia da Polícia de Nortelândia já vinha investigando a atuação dos criminosos que integram uma facção e tem envolvimento com o tráfico de entorpecentes em Nova Marilândia. Nesta semana, a Polícia Civil recebeu uma denúncia de familiares da criança informando que pessoas não identificadas invadiram uma residência, chutaram a porta da casa e depois fugiram.
No dia 04 de maio, uma equipe da PM foi à residência do menor após ser acionada pelo Conselho Tutelar da cidade informando que o garoto estava sendo ameaçado de morte porque, supostamente, havia cometido atos infracionais.
Conforme a investigação, a criança tem demonstrado comportamentos recorrentes de perturbação à vizinhança e também na escola. Diante disso, os criminosos da facção resolveram coagir o menor, inclusive, com ameaças de morte.
R.S.F., de 27 anos, foi identificado como membro da facção criminosa e autor das ameaças. Ele é traficante de drogas e desempenha a função de disciplina do grupo criminoso. Na casa da vítima, ele ameaçou a criança dizendo: “Se ele for escutar tudo bem, porque se for pra continuar dando trabalho, a facção vai chegar e vai fazer alguma coisa, a família tem que dar um jeito, interna, faz alguma coisa”.
Em outro trecho, continua as ameaças contra a criança, na frente dos familiares e vizinhos: “Pega a visão, se tiver que nós entrar no meio pra pega você cara, o trem não vai ficar bom. Nós não vai fazer que nem a sua mãe não….nós não brinca não, nós leva (sic) você pra uma quebrada dessa daí e nem sua família não sabe o que aconteceu com você depois….se gurizada tiver que pegar você, gurizada não vai ficar brincar de ficar batendo em você não, gurizada vai levar você pro mato e rancar (sic)sua cabeça fora, eu to falando a verdade”.
A investigação da Delegacia de Nortelândia que já vinha apurando a conduta criminosa de R.S.F. apurou que ele ameaça a compradores e associados à facção que atrasam os pagamentos, exigindo o cumprimento dos acordos e usando intimidação.
O outro investigado, de 18 anos, que apareceu também nas imagens da ameaça à criança, auxilia as atividades criminosos como responsável pela disciplina em Nova Marilândia.
“A prisão preventiva de ambos é essencial para garantir os depoimentos futuros das vítimas, que atualmente têm receio de colaborar com a polícia”, argumentou o delegado de Nortelândia, Higo Abdon Lima, acrescentando que a criança está aterrorizada e sofrendo psicologicamente com a situação.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de buscas na terça-feira (07.05), contra o criminoso R.S.F., a companheira dele tentou tumultuar a ação policial e desacatou as equipes.
Fonte: Policia Civil MT – MT
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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