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Cuiabanos vão às urnas para definir próximos representantes em eleição com alta chance de segundo turno

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A partir das 7h (horário de Mato Grosso) deste domingo (06), 445.070 eleitores cuiabanos devem ir às urnas para escolher o próximo prefeito e os vereadores que tomarão posse em janeiro de 2025. A votação vai até as 16h, e a expectativa é de que a decisão sobre o comando do Palácio Alencastro seja definida em segundo turno, marcado para o dia 27 de outubro.

Se a tendência apontada pelas principais pesquisas eleitorais se confirmar, será a sexta vez consecutiva que a eleição na capital será decidida em dois turnos. A primeira vez que isso aconteceu foi no pleito de 2004, quando Wilson Santos (então no PSDB) venceu numa disputa histórica com Alexandre Cesar (PT).
Naquela ocasião, ambos foram para o segundo turno após uma disputa acirrada com Sérgio Ricardo (então no PPS), Totó Parente (PMDB) e outros candidatos. Wilson Santos venceu com 52,85% dos votos válidos, contra 47,15% de Alexandre Cesar.

A possibilidade de segundo turno começou a valer na eleição de 1992, quando a previsão da Constituição Federal de 1988 passou a ser aplicada nos municípios com mais de 200 mil eleitores. Naquele ano, Dante de Oliveira (já falecido), então filiado ao PDT, venceu Murilo Domingos (PRN) com 68,21% dos votos válidos – o adversário obteve 21,94%. No entanto, Dante deixou o mandato em março de 1994, passando o cargo ao vice, José Meirelles (PSDB).

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Quatro anos depois, em 1996, Roberto França, filiado ao PSDB, foi eleito no primeiro turno com 56,36% dos votos. Joaquim Sucena, do PTB, ficou em segundo lugar, com 19,33%. França foi reeleito em 2000, também no primeiro turno, com 55,74% dos votos, derrotando Serys Slhessarenko (PT), que obteve 25,17%.

Em 2008, Wilson Santos foi eleito no segundo turno e reeleito da mesma forma, enfrentando o atual governador Mauro Mendes (então filiado ao PR, atual PL). No primeiro turno, ambos superaram candidatos como Walter Rabello (PP) e Procurador Mauro (PSOL). No segundo turno, Wilson venceu com 60,47% dos votos válidos, contra 39,53% de Mauro, que voltou a disputar a prefeitura em 2012, vencendo a eleição em dois turnos contra Lúdio Cabral (PT), atual candidato a prefeito. Naquela eleição, Mauro Mendes, filiado ao PSB, obteve 54,65% dos votos, enquanto Lúdio recebeu 45,35%, tendo o apoio do então governador Silval Barbosa e da presidente Dilma Rousseff (PT).

Emanuel Pinheiro (MDB), atual prefeito, venceu suas duas eleições em segundo turno. Em 2016, após Mauro Mendes desistir de disputar a reeleição, Pinheiro enfrentou o ex-prefeito Wilson Santos e venceu com 60,41% dos votos, contra 39,59% de Santos. Na eleição de 2020, Emanuel foi reeleito em uma disputa apertada, virando o resultado no segundo turno e obtendo 51,15% dos votos, enquanto Abilio Brunini (PL) ficou com 48,85% – a eleição mais acirrada da história, com apenas 6.094 votos de diferença.

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Eleição de 2024

Neste domingo, os eleitores de Cuiabá terão que escolher entre quatro candidatos: o deputado federal Abilio Brunini (PL); o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União); o empresário Domingos Kennedy (MDB); e o deputado estadual Lúdio Cabral

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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