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Grupo é condenado a 104 anos de prisão por executar e decapitar vítima em Cuiabá

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POLÍCIA

Quatro criminosos investigados pela Polícia Civil em 2019 pelo homicídio qualificado de um trabalhador na Capital foram condenados, nesta semana, à somatória de 104 anos de prisão. O tribunal do júri dos quatro réus foi realizado na terça-feira (21.11), na capital.

Os criminosos foram indiciados pelos crimes de homicídio (qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), integrar organização criminosa, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

Rodivan Oliveira Nazaré dos Santos foi condenado a 28 anos e 10 meses; Elivelton Donizete Nascimento da Silva a 25 anos e seis meses de reclusão; Claudemir Alves Martins à pena privativa de 23 anos e oito meses de reclusão e Eluízio de Souza Delgado a 26 de reclusão. Elivelton foi absolvido nos crimes de corrupção de menores e ocultação de cadáver.

Familiares da vítima agradeceram a equipe da DHPP pela investigação que chegou aos responsáveis pelo crime bárbaro. “Sempre acreditei que fossem me ajudar a fazer justiça pelo meu irmão. Sem a ajuda, eu não conseguiria nem encontrar o corpo dele”, disse a irmão de Nelson Wolfred Shug Neto.

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O crime

O homicídio teve motivação torpe, conforme a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Nelson Wolfred tinha 36 anos, era natural de São Paulo e estava a trabalho em Cuiabá quando desapareceu em 15 de fevereiro de 2019, após ser visto discutindo pelo telefone com alguém. Depois, ele entrou em um carro e não foi mais visto.

O corpo dele foi encontrado no dia 08 de março do mesmo ano, em uma área de mata no bairro Santa Terezinha, na capital, local que seria conhecido como desova de uma facção criminosa. A vítima estava decapitada e com sinais de tortura. Inicialmente, Nelson não foi identificado, pois estava sem documentos.

O Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP auxiliou na identificação da vítima. Colegas da empresa onde Nelson trabalhava haviam registrado o desaparecimento dele 15 dias antes da localização do corpo.

Conforme as investigações da DHPP, o crime foi motivado por uma suposta rixa entre facções criminosas, uma vez que vítima veio de São Paulo e dizia pertencer a um grupo criminoso rival que ordenou o crime.

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De acordo com o delegado Olímpio da Cunha Fernandes Junior, a investigação foi complexa, uma vez que, inicialmente, não havia indício de quem poderia ter praticado o crime e nem a identificação da vítima. “Como a vítima veio de outro estado e não conhecia ninguém na região, tentava contar vantagem dizendo ser membro de uma facção, fato que teria motivado a sua morte”, explicou o delegado.

Após reunir evidências que possibilitaram a identificação dos autores, o delegado representou pelas prisões dos quatro investigados, que foram presos em Cuiabá e Várzea Grande, em novembro do mesmo ano em que ocorreu o crime.

A investigação apurou que os quatro condenados e um adolescente torturaram a vítima e depois desferiram socos e pauladas e fizeram os disparos. Um deles, Eluízio, foi o responsável por fazer os disparos contra a cabeça de Nelson e o decapitar. Eluízio ainda confessou à época da prisão que exercia a função de “disciplina” da organização criminosa e era encarregado de ordenar a punição imposta pelo grupo.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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