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Homem que queimou ex-companheira em Paranaíta é indiciado pela Polícia Civil por homicídio qualificado

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POLÍCIA

A Delegacia da Polícia Civil de Paranaíta concluiu o inquérito que apurou a tentativa de feminicídio ocorrida no dia 27 de abril e indicou o autor pelo crime. Com a morte de Marinalva Aparecida dos Reis Pires, de 48 anos, na madrugada desta segunda-feira, em um hospital em Cuiabá, o ex-marido dela passa a responder por homicídio consumado, qualificado pela violência doméstica e familiar contra a mulher, por motivo fútil e meio cruel com uso de fogo.

A.F.S, de 58 anos, foi preso em flagrante e está hospitalizado, em estado grave e com custódia policial. Após atear querosene e queimar a ex-companheira porque não aceitava o fim do relacionamento, ele também jogou fogo em si.

Marinalva foi socorrida em estado grave e depois transferida à UTI do Centro de Tratamento de Queimados, no Hospital Municipal de Cuiabá, onde ficou internada por dez dias. Ela teve queimaduras de terceiro grau em mais de 80% do corpo e morreu na madrugada desta segunda-feira.

O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Feminicídio

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O crime ocorreu no final da manhã do dia 27 de abril. A Polícia Militar foi informada de que o ex-marido da vítima havia ateado fogo nela. A mulher foi encontrada despida e com queimaduras graves pelo corpo, sendo socorrida ao hospital municipal.

O autor do crime ficou escondido, em uma chácara próximo à casa da vítima e também apresentava queimaduras, e foi conduzido ao hospital.

“De imediato nos deslocamos ao hospital municipal e demos voz de prisão ao suspeito, e o interrogando. Foi mantido um investigador para fazer a guarda do suspeito até a realização da audiência de custódia”, explicou a delegada Paula Barbosa, ao tomar conhecimento da ocorrência.

Na mesma data em que ocorreu o crime, a Justiça acatou a representação da Polícia Civil e converteu o flagrante em preventiva. O autor do crime foi transferido para outro município da região e a Polícia Penal permanece na custódia dele no hospital.

A vítima procurou a Delegacia um dia antes do crime para solicitar medida protetiva e relatou que estava separada do autor, que ainda morava na residência, mas ela já havia pedido que ele saísse da casa.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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