POLÍCIA
Megaoperação da Polícia Civil prende 24 pessoas entre lideranças e integrantes de facção criminosa atuante em MT
POLÍCIA
Assessoria/Polícia Civil-MT
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A megaoperação PC Impacto, deflagrada na terça-feira (07.02), em 22 cidades de Mato Grosso para cumprimento de 104 ordens judiciais teve resultados expressivos na desarticulação de lideranças e integrantes de uma facção criminosa atuante no estado.
A operação desencadeada com base em investigações iniciadas no ano de 2019 pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) em parceria com Delegacias do interior do estado resultou em 24 pessoas, 79 mandados de busca e apreensão cumpridos, cinco armas de fogo apreendidas (entre elas um fuzil), 441 munições e mais de R$ 100 mil apreendidos.
O trabalho investigativo teve o objetivo de identificar quem eram os principais responsáveis pela centralização e distribuição de drogas em grande parte estado. Quatro principais líderes da facção, que já estavam presos, foram identificados por continuavam a emitir ordens pra o grupo, utilizando pessoas interpostas como seus soldados nas ruas para que as ordens fossem executadas e desta forma, os entorpecentes chegassem aos municípios explorados.
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Ao longo da investigação, foram identificados integrantes do grupo em mais de 20 cidades de Mato Grosso, coletadas dezenas de elementos, como comprovantes de depósitos bancários, apreensões pontuais de drogas que materializavam tudo que estava sendo investigado, não deixando dúvidas sobre a atuação da organização criminosa com o tráfico de drogas e outros crimes conexos.
Segundo o delegado da DRE, Frederico Murta, foi identificado que alguns dos envolvidos, de diferentes municípios e que tinham contato direto com lideranças da facção, possuíam um padrão de vida diferente do que lhes era compatível. “Então o objetivo principal passou a ser a identificar a cadeia de transporte e distribuição de drogas junto as unidades do interior, para descobrir e identificar os locais de venda, ou seja, os pontos de arrecadação dessa organização criminosa”, explicou o delegado.
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Em um trabalho conjunto da DRE e delegacias do interior do estado, esses pontos foram identificados, assim como outros elementos que foram suficientes para representação dos mandados judiciais, que foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
“Hoje foi deflagrada a operação com o cumprimento dessas ordens com alvos em cada um dos municípios que participaram das investigações, com êxito muito acima do esperado. Deus ajuda quem trabalha e hoje foi o dia da Polícia Civil mostrar a sua força”, destacou Murta.
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Para a delegada titular da DRE, Juliana Chiquito Palhares, a operação PC Impacto consuma uma metodologia de trabalho muito desejada pela especializada, trazendo o entrelace entre as unidades do interior e a capital, por meio de troca informações e ataque efetivamente e de forma forte e eficiente ao tráfico.
“A investigação diferenciada atingiu de forma profunda atuação do tráfico de drogas no estado, sendo utilizadas ferramentas inerentes de Polícia Judiciária, para identificar, desvendar e dar cumprimento às ordens judiciais contra a organização criminosa. Forma identificadas as lideranças, a participação efetiva com vínculos de segundo e terceiro escalão, alcançando tanto a liderança da facção criminosa quanto seus soldados, aqueles que estão ali vendendo as drogas nas biqueiras e pontos de difusão de drogas”, frisou Juliana.
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MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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