POLÍCIA
Oito pessoas são presas em Tapurah após sequestrar e aplicar ‘salve’ em moradora da cidade
POLÍCIA
Duas mulheres foram presas em flagrante e seis adolescentes apreendidos pela Polícia Civil, nesta terça-feira (27.12), em Tapurah, envolvidos na tortura mediante sequestro de uma jovem moradora da cidade. Entre os detidos estão a mãe e três filhas.
Conforme a investigação conduzida pela Delegacia de Tapurah, a mãe da vítima procurou a polícia e informou que a filha havia sido levada à força por uma mulher, em uma motocicleta.
Durante a investigação, os investigadores apuraram que a jovem foi levada a uma casa onde foi amarrada e sofreu diversas agressões para que confessasse que teria envolvimento com uma facção criminosa do estado de São Paulo. Depois de ficar por um período nessa casa, ela foi levada pelo grupo a outra residência, onde continuou sendo torturada, inclusive, com a anuência da dona da casa, que também foi presa.
Com a dona da residência, que é mãe de outras três detidas por envolvimento nos crimes, os policiais civis apreenderam o telefone celular da vítima que estava dentro da sua bolsa, comprovando também a participação da mulher de 41 anos crimes.
Os investigadores apuraram ainda que o ‘salve’ contra a jovem foi cometido a mando de um líder faccionado, responsável pela área de Tapurah e Itanhangá, que está preso em uma unidade do Sistema Penitenciário do estado.
A vítima, de 18 anos, foi abordada na semana passada, na saída do trabalho, por um dos suspeitos que perguntou se ela tinha envolvimento com a facção de São Paulo, e teve celular confiscado pelo criminoso para procurar informações sobre uma terceira pessoa. Na noite de segunda-feira, a jovem foi abordada por uma mulher e obrigada a subir na motocicleta, sendo levada a uma das casas onde foi torturada.
Somente após policiais civis saírem à procura da vítima, após a mãe dela registrar um boletim de ocorrência, é que os criminosos resolveram liberá-la do cativeiro.
Após depoimento da vítima e com informações que possibilitaram a identificação dos suspeitos, os policiais detiveram seis adolescentes em uma residência, onde também foram apreendidas porções de pasta base de cocaína, anotações de usuários devedores e dinheiro, além da motocicleta utilizada para levar a vítima ao cativeiro.
Posteriormente, a equipe policial localizou em uma das casas onde a vítima foi mantida, a dona da residência e uma filha dela, que estava em prisão domiciliar por estar gestante e sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.
As duas mulheres adultas foram autuadas em flagrante pelos crimes de tortura mediante sequestro, por integrar organização criminosa (majorada pela participação de menores de idade) e tráfico de drogas.
Os seis adolescentes foram autuados por ato infracional análogo aos crimes de tortura mediante sequestro, por integrar organização criminosa e tráfico de drogas.
A Polícia Civil encaminhou pedido à Justiça pela internação dos menores de idade e pela conversão em preventiva das duas adultas.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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