POLÍCIA
Operação cumpre 35 mandados em seis estados contra organização criminosa que planejou roubo em Confresa
POLÍCIA
Os mandados de buscas e apreensões, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, são cumpridos por 86 policiais civis de Mato Grosso, em seis estados do País.
São alvos das buscas endereços domiciliares, de empresas e fazendas localizadas nas cidades de Hidrolândia e Rialma (GO); Santa Luzia do Tide, Alto Alegre do Pindaré e Vitorino Freire (MA); Itapeva (MG); Redenção (PA); Atibaia, Diadema, Guarulhos, Paulínia, Porto Ferreira, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo e São Paulo (SP); Palmas, Gurupi e Peixe (TO).
A Operação Pentágono é coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia Regional de Confresa e é resultado de uma ampla investigação que envolveu inúmeras diligências e levantamentos realizados em diversas cidades, desde o mês de abril, quando ocorreu o crime.
Domínio de cidades
O inquérito instaurado pela Polícia Civil apura os delitos de organização criminosa, roubo majorado, incêndio, disparo de arma de fogo, porte de arma de fogo, dano qualificado ocorridos Confresa na ação criminosa identificada pela modalidade de “domínio de cidades”.
Essa modalidade se caracteriza pela violência instrumental e performática empregada na ação, quando grupos criminosos questionam a capacidade das instituições de garantir a segurança pública no município alvejado, que consiste no planejamento, recrutamento, preparação, invasão e ocupação da cidade-alvo, por fim se tem a evasão.
O Domínio de Cidades sempre é mediante o emprego de violência extrema, uso ostensivo de armas de grosso calibre, uniformes táticos e equipamentos de proteção balística, com o emprego de explosivos de alta capacidade destrutiva.
Prisões e mortes
Dezoito integrantes do bando criminoso que participaram da tomada do assalto em Confresa morreram nos dias subsequentes ao crime, durante a operação de buscas realizada na região do município de Pium, no Estado de Tocantins.
Outros foram presos pela Polícia Civil nos estados do Pará e Tocantins, durante a primeira fase de investigação. Naquela oportunidade, as equipes da GCCO e da Regional de Confresa chegaram à identificação das residências, na cidade paraense de Redenção, que serviram de apoio ao grupo. Duas pessoas foram presas em flagrante por fornecer a logística ao bando criminoso em Redenção e um terceiro em Araguaína, no Tocantins.
Operação
A deflagração da Pentágono conta com apoio da Polícia Rodoviária Federal e das Polícias Civis dos estados de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Tocantins.
Coletiva de imprensa
A Polícia Civil fará coletiva com a imprensa para apresentar o balanço da operação, na segunda-feira (09.10), às 14h30, na sala de reuniões da Amdepol – Associação Mato-grossense dos Delegados (acesso pela Av. Osasco, 20 – Cpa 1).
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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