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Polícia Civil cumpre mandados contra grupo envolvido em tráfico de drogas, tortura, homicídio e ocultação de cadáver

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Alto Araguaia, deflagrou na manhã desta quinta-feira (08.12), a Operação Fumacê para cumprimento de 27 ordens judiciais contra um grupo criminoso suspeito da prática de homicídio, tortura, cárcere privado, ocultação de cadáver e tráfico de drogas na região. 

A operação, que conta com a alocação de 75 policiais civis e 17 viaturas, tem como objetivo o cumprimento de 27 ordens judiciais, sendo 10 mandados de prisões preventivas e 17 de busca e apreensão domiciliares.

As ordens judiciais foram expedidos pela Primeira Vara Criminal de Alto Araguaia, com base nas investigações da delegacia do município, coordenadas pelo delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira. Os mandados são cumpridos nas cidades de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Rondonópolis e Costa Rica (MS).

A operação tem como alvo, suspeitos apontados como autores do homicídio ocorrido em setembro, além de um grupo criminoso envolvido no tráfico de drogas na região e que praticaram crimes conexos ao homicídio. Os trabalhos também buscam localizar a provável vítima de tortura que supostamente teria sido morta e enterrada pelos criminosos.

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Investigações

As investigações iniciaram no mês de setembro deste ano, após um crime de homicídio tentado e consumado, ocorrido no interior de uma casa de shows em Alto Araguaia. Na ocasião, os suspeitos adentraram no estabelecimento, que estava lotado, durante a madrugada, e desferiram disparos de arma de fogo contra a vítima Maycon Jhonatan, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Um dos disparos também atingiu uma adolescente que estava no evento. 

No decorrer das investigações, foi apurado que o homicídio estaria relacionado a acerto de contas entre o grupo envolvido no tráfico de drogas na região, sendo que a vítima teria sido responsável por ter praticado um ‘salve’ a outro membro do grupo criminoso, irmão do suposto autor do homicídio.

Após a prática do crime, ainda na madrugada, integrantes do grupo criminoso teriam torturado pelos menos três pessoas, no intuito de obter informações dos autores do homicídio. Uma das vítimas, bastante machucada, inclusive com um dos dentes arrancados durante a tortura, conseguiu fugir do cárcere e procurou ajuda da polícia. 

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Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcos Paulo Batista de Oliveira, outra vítima teria sido morta pelos criminosos e o seu corpo enterrado na periferia da cidade. O corpo da suposta vítima ainda não foi localizado e a operação busca colher mais informações para esclarecimento dos fatos. 

“O envolvimento com qualquer tipo de drogas está necessariamente ligado a prática de crimes, desde aqueles considerados de baixa periculosidade, como os pequenos furtos, praticados por aqueles que desejam manter o vício, até os crimes graves e violentos, como roubos, tortura e homicídios. Todos devem e são combatidos pela Polícia Civil.”, pondera o Delegado Marcos Paulo.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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