POLÍCIA
Polícia Civil esclarece morte de jovem e indicia dois por homicídio e acusação falsa
POLÍCIA
A Delegacia da Polícia Civil de Sorriso concluiu inquérito sobre um homicídio ocorrido em agosto do ano passado e cumpriu a prisão contra o autor do crime qualificado. Um segundo investigado, que em principio disse que havia cometido o crime, foi indiciado por falsa acusação de crime.
Luan Campos de Oliveira foi morto com, ao menos, cinco disparos de arma de fogo, no dia 30 de agosto, no bairro São José. Segundo a apuração da Polícia Civil, dois suspeitos chegaram ao local em uma motocicleta, possivelmente uma Titan, modelo antiga, e executaram a vítima.
Em setembro, a Delegacia de Sorriso interrogou uma pessoa, de 24 anos, que chegou a admitir a autoria do crime. Contudo, em novo interrogatório, ele voltou atrás e informou que assumiu a prática do homicídio porque estava sendo ameaçado por uma facção criminosa para que assumisse o crime.
Como a linha de investigação, desde o início, já era outra, ou seja, a Polícia Civil já tinha um suspeito como autor dos fatos, “Seguimos nossa linha de investigação e ao final ficou concluído quem de fato foi o autor do homicídio”, explicou o delegado Eugênio Rudy Jr.
Os dois criminosos indiciados, que eram cunhados a época dos fatos, têm juntos mais de 30 procedimentos na Polícia Civil por crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, roubo, estupro, entre outros crimes graves.
Na semana passada (17.03), a Delegacia de Sorriso cumpriu o mandado de prisão preventiva contra o investigado. Ele foi interrogado, porém, optou por ficar em silêncio sobre os fatos, mas, informalmente, disse aos policiais que “matou para não morrer”.
Com o cumprimento do mandado de prisão, a Polícia Civil tinha dez dias para concluir o inquérito , que foi remetido ao Poder Judiciário nesta sexta-feira.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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