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Polícia Civil fecha loja especializada em caminhonetes que comercializava peças roubadas em todo país

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Um estabelecimento comercial, utilizado para desmanche de veículos e comércio de peças de caminhonetes de origem ilícita, foi desarticulado pela Polícia Civil, na manhã de quinta-feira (22.06), em ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA). A ação resultou na apreensão de motores e diversas peças de caminhonetes, produto de roubo e furto em diversos estados do país.

Um funcionário foi preso em flagrante pelos crimes de receptação. O proprietário do estabelecimento não foi localizado e responderá em inquérito policial pelos crimes de receptação e adulteração de sinal de veículo automotor.

As diligências no local iniciaram após intenso trabalho investigativo realizado pelos policiais da DERFVA, que identificou a empresa localizada na Avenida Miguel Sutil em Cuiabá, onde havia indícios de que eram mantidos veículos produtos de crime.

Em vistoria no local, os policiais localizaram grande quantidade de material ilícito, principalmente relacionado a caminhonetes Toyota Hilux. Entre os materiais encontrados estavam diversos motores, que em checagem no sistema foi constatado pertencerem a veículos, produto de roubo/furto no estado de São Paulo.

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Além dos motores, também foram localizadas diversas peças de caminhonetes, como carroceria, capa de motor, entre outros, também produtos de furto em outros estados, como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

A equipe da Politec esteve no local para realização de perícia bem como houve o acionamento de equipes da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) para fiscalização no local, devido a vasta quantidade de peças de veículos sem numeração e com indícios de pertencerem a veículos furtados e roubados.

O delegado que coordenou os trabalhos, Maurício Maciel Pereira Júnior, o proprietário do estabelecimento, não estava no local no momento da ação, porém já foi identificado e será intimado para ser interrogado dentro de inquérito policial instaurado na DERFVA.

Segundo o delegado titular da DERFVA, Diego Alex Martimiano da Silva, diante do cenário encontrado foi possível verificar que os proprietários do local fomentavam a prática do crime de furto e roubo no Brasil inteiro, uma vez que no foram encontrados peças de veículos roubados e furtados em diversos estados do país.

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“Ficou evidente a especialização dos proprietários na prática criminosa e que eles possuíam contato com criminosos de várias partes do país. Por meio da expertise dos policiais e do Núcleo de Inteligência da DERFVA foi possível desarticular um grande estabelecimento comercial que atuava na receptação e comercialização de veículos produtos de crime”, disse o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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