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Polícia Civil lança canal no Whatsapp para orientar vítimas de crimes cibernéticos

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Todo mundo conhece alguém que já caiu em um golpe ou até mesmo já foi vítima de um e, mesmo sabendo que deveria agir rápido para amenizar a situação, na hora não sabia como proceder ou buscar ajuda.

Pensando na agilidade de reposta às vítimas, assim como na otimização dos apoios às delegacias do interior do estado, a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) criou um WhatsApp específico para atendimento aos casos de golpes pela internet.

O projeto de atendimento ao público externo assim como aos policiais da instituição foi uma iniciativa do delegado adjunto da DRCI, Gustavo Godoy, que implementou o uso da ferramenta chatbot – sistema desenvolvido a partir de algorítimos de inteligência artificial – para que os atendimentos ganhem mais agilidade e disponibilidade, trazendo respostas rápidas aos cidadãos e servidores.

Com o uso da ferramenta, os atendimentos realizados por meio do aplicativo de mensagens, funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, respondendo as principais dúvidas de forma imediata.

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Entre as funcionalidades do menu interativo estão disponíveis diversas modalidades de golpes e orientações como proceder em cada situação. O número da DRCI, que deve ser divulgado para o maior número de pessoas possíveis, a fim de evitar maiores prejuízos às vítimas é o 65 98173-0544.

O canal criado pela DRCI tem o objetivo de orientar vítimas e policiais, não se tratando de um canal de denúncias ou de registro de ocorrência, uma vez que a unidade não é responsável pelas investigações de crimes de estelionato. Para avanço das investigações é necessário que a vítima faça o registro do boletim de ocorrência, sendo as apurações dos fatos conduzidas pelas Delegacias Especializadas de Estelionato de Cuiabá e Várzea Grande e no interior do estado pela delegacia da cidade onde ocorreu o golpe.

A delegada titular da DRCI, Juliana Chiquito Palhares, acredita que a medida pode auxiliar muitas vítimas, assim como o atendimento realizado nas delegacias de todo o estado. “Por meio do Whatsapp conseguimos orientar passo a passo de como proceder em diversas situações de golpes, que tenho certeza, que muitos ficam sem saber o que fazer”, disse a delegada.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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